A pesquisa utiliza a distribuição espacial da região metropolitana de Salvador para traçar um recorte epistemológico da coleta seletiva formal desenvolvida pela Prefeitura Municipal, e informal através de projetos e cooperativas independentes. Sistematizou-se dados colhidos dentro das organizações e nas comunidades onde elas estão inseridas, além da visualização e documentação de dinâmicas praticas, a partir de uma ampla base empírica que auxilia para a compreensão do funcionamento deste universo.
Constata-se o cunho social da coleta seletiva informal em Salvador, os maiores índices de reciclagem em Salvador a exemplo do Brasil, devem-se aos catadores de materiais recicláveis de rua principalmente. É a coleta seletiva informal, a qual normalmente não está inserida em nenhum programa oficial municipal nem em políticas sociais municipais. Os programas de coleta seletiva porta-a-porta e de entrega voluntária ainda são insignificantes em relação à coleta seletiva informal praticada pelos catadores de rua.
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