A IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA URBANA PARA SAÚDE DE TODOS

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Resumo:

Engana-se quem acredita que limpeza urbana é responsabilidade única dos governantes. Na verdade, é dever de todos os cidadãos zelar pela conservação das cidades onde vivem, das ruas, praças e parques. Não jogar lixo nas ruas, não pichar muros, fachadas e monumento, não depredar e não fazer de postes banheiro, são atitudes simples que contribuem muito para a qualidade de vida nas grandes, médias e pequenas cidades.

No entanto, é do poder público a tarefa de varrer, lavar, limpar e conservar o patrimônio que é de todos. Limpeza também é fundamental para a manutenção da boa saúde da população. Especialmente nos grandes centros urbanos, com o constante trânsito das pessoas dos mais diversos lugares - e até países -, ou mesmo em locais carentes de saneamento, a higiene é um ponto crucial no equilíbrio das condições sanitárias. Por isso, é atribuição do Estado conscientizar os habitantes sobre a necessidade de cuidar bem do ambiente em que vivemos.

Os desafios vão além. Sabe-se que a poluição e as intempéries são outros fatores de degradação e exigem a limpeza ou lavagem regular, principalmente, de monumentos e fachadas que, em geral, marcam a história das cidades. Conservadas, estas áreas representam ganhos diretos e indiretos em diversos sentidos, que passam pela cidadania e até ao turismo, num círculo ilimitado de benefícios.

Estas medidas, entretanto, exigem gestão, seja para organizar as ações de conservação, seja para tornar a limpeza urbana uma questão ambiental. Isto porque, a lavagem de ruas, praças ou monumentos exige o consumo de água e a utilização de produtos químicos. Conciliar a manutenção das áreas urbanas e o uso consciente dos recursos hídricos pode representar um desafio para muitos governantes.

Há iniciativas viáveis e interessantes, que podem servir de exemplos para todo o País. Alguns municípios utilizam água de reúso para a limpeza urbana, além da água da chuva armazenada em cisternas ou em outros sistemas. A utilização deste tipo de recurso é ampla e pode ser potencializada com a utilização de equipamentos apropriados.

Alguns modelos de lavadoras de alta vazão, dotadas de características específicas, por exemplo, já permitem o uso de água de reúso - desde que com baixos índices de detritos. Com isso, torna-se ainda mais racional as atividades de limpeza urbana: economizam-se recursos naturais e água potável, cujo tratamento é custoso, e torna muito mais eficiente a limpeza, uma vez que tais lavadoras facilitam o trabalho e podem gastar até 80% menos de água em comparação a sistemas de lavagem convencionais com mangueiras.

Se bem gerenciadas, estas medidas levam não somente à economia de água, mas a benefícios ambientais e financeiros. Ganham as cidades, que racionalizam custos com limpeza e saúde e podem receber melhor quem chega de outras áreas, e as pessoas, que convivem em ambientes mais aprazíveis e podem desfrutar de ambientes mais saudáveis.

 

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Autor:
Antonio Luis Francisco

 

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