A revolução do bioplástico brasileiro

A produção de plásticos de fontes renováveis é a próxima fronteira a ser explorada na busca de formas que amenizem nossa dependência do petróleo e diminuam o tamanho da nossa “pegada” digital. Contudo, o país à frente desse tipo de pesquisa não tem fama de potência tecnológica. O Brasil está na vanguarda dessa indústria depois de décadas de pesquisas e de dedicação a uma tecnologia baseada no álcool extraído da cana-de-açúcar. Essa tecnologia deu provas de que é ecologicamente sustentável — e pode até mudar a forma como fazemos as coisas: de produtos de uso pessoal até carros.

Como o plástico é um material indispensável na vida moderna, tornar sua distribuição mais sustentável pode ter um impacto positivo muito importante para o meio ambiente. O consumo anual de plástico no mundo inteiro cresceu 20 vezes desde os anos 50, totalizando 150 milhões de toneladas. Estima-se que a produção de 1kg do plástico mais comum exija o equivalente a 2 kg de matéria-prima fóssil (petróleo) e de energia, e libere aproximadamente 6kg de dióxido de carbono. Os plásticos verdes, ou não-poluentes, poderiam aliviar em grande medida esses impactos negativos. Conforme explicam os funcionários da Braskem, principal produtora de produtos petroquímicos e de plástico da América Latina, o desenvolvimento do bioplástico não apenas contribuirá para evitar o aquecimento global e o esgotamento das reservas de petróleo; sua natureza reciclável também influenciará a gestão do lixo em áreas urbanas. Além disso, dará livre curso a uma tecnologia que revolucionará o ciclo de produção e de uso da energia sob vários aspectos. Surgirá daí um ciclo de produção, reciclagem e reutilização que alimentará a si mesmo.

O plástico verde, também conhecido como bioplástico, é feito de 100% de matéria-prima renovável (como o álcool de origem vegetal), tem as mesmas especificações dos plásticos petroquímicos e é 100% reciclável. O bioplástico não precisa ser necessariamente biodegradável. Conforme explica Jeffrey Wooster, gerente sênior da cadeia de valor da Dow Chemical, a maior fabricante de plásticos do mundo: “Nossa grande preocupação são as emissões de carbono”, sendo que o plástico produzido de fontes renováveis tem uma pegada líquida de carbono positiva. Comparada com a produção de plásticos derivados do petróleo, que emitem dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, a produção de plásticos verdes, ao contrário, absorve CO2 durante a fotossíntese da cana-de-açúcar. A cada 1kg de plástico verde produzido, entre 2,1kg e 2,5kg de CO2 são eliminados da atmosfera.

Tanto a Braskem quanto a Dow, líderes do setor, dizem que os plásticos verdes recicláveis normalmente têm desempenho melhor do que as alternativas biodegradáveis nas análises de sustentabilidade. Os plásticos verdes biodegradáveis são menos duráveis, não podem ser facilmente eliminados devido à necessidade de separá-los do material reciclável tradicional, e liberam gás metano (um poderoso gás de efeito estufa) quando se decompõem nos aterros sanitários. Por outro lado, os plásticos verdes armazenam, de fato, durante muito tempo, o CO2 absorvido na fotossíntese, na medida em que é reciclado e usado de diferentes maneiras. No final de sua vida útil, pode-se queimar o plástico verde para recuperação de seu conteúdo de energia.

De acordo com funcionários da Braskem, o aspecto revolucionário desses produtos consiste no fato de que são renováveis, e não biodegradáveis. Em outras palavras, eles podem ser reciclados sem prejuízo para o processo, o que já não acontece, por exemplo, com o ácido polilático, o plástico biodegradável mais comum produzido à base do álcool de milho. No final de sua vida útil, os plásticos não-biodegradáveis podem ser incinerados juntamente com outros tipos de lixo urbano para gerar eletricidade e outras formas de energia. Levando-se em conta que há cada vez menos locais para aterros sanitários em áreas urbanas como São Paulo e em certas regiões da Europa, a possibilidade de incinerar de forma sustentável o lixo e gerar energia são objetivos bastante cobiçados.

A tecnologia atualmente utilizada no Brasil para a fabricação de plásticos verdes é muito eficaz. O etano, matéria-prima usada na fabricação do plástico, é produzido por meio da simples remoção de uma molécula de água (H2O) da cana-de-açúcar através de um processo de desidratação. No fim, o plástico produzido tem as mesmas características do plástico tradicional derivado de matérias-primas fósseis, como a nafta ou o gás natural. Devido a suas características, o plástico à base do etanol da cana-de-açúcar pode competir favoravelmente com o plástico convencional derivado do petróleo podendo até mesmo ser vendido a um preço mais elevado para consumidores que se preocupam com o meio ambiente. Embora não exista ainda expedição de certificado para essa indústria, os laboratórios de datação do carbono têm sido utilizados para garantir que o plástico produzido seja 100% derivado de fontes renováveis.

Plástico de amido de milho

O Brasil não é o único país que fabrica o bioplástico. Nos EUA, essa tecnologia já existe há mais de uma década, sendo o milho a matéria-prima mais comumente utilizada. A NatureWorks, uma joint venture entre a Cargill e a Teijin, tem uma usina capaz de produzir 140.000 toneladas de plástico biodegradável de amido de milho em Blair, Nebraska. A Metabolix, de Cambridge, Massachusetts, está montando uma usina para a produção de plástico biodegradável de amido de milho. Além dessas empresas, a Dupont, com base em uma estratégia de US$ 8 bilhões para a duplicação das receitas obtidas com fontes renováveis até 2015, associou-se a Plantic Technologies para a produção de plásticos de amido de milho. Há também diversos projetos em andamento na Europa. A Innova Films da Grã-Bretanha está construindo uma nova usina para a produção de 28.000 toneladas de filme de plástico de celulose de madeira, enquanto a Novamont, da Itália, já fabrica plásticos de amido de milho e poliéster biodegradável há mais de dez anos.

Contudo, a produção nesses países é menos competitiva em termos de custo e se concentra sobretudo em projetos de pequena escala patrocinados por companhias especializadas de biotecnologia. O aumento recente do preço do petróleo melhorou a competitividade do custo da matéria-prima renovável vegetal, principalmente no Brasil, e incentivou as grandes empresas petroquímicas tradicionais a investir em projetos significativos de plástico verde.

Em junho de 2007, a Braskem anunciou a produção bem-sucedida do primeiro plástico com certificação internacional feito do etanol da cana-de-açúcar. Um mês depois, a Dow fez uma joint venture com a Crystalsev, principal fabricante de etanol no Brasil, para também produzir bioplásticos. As duas empresas logo passaram a produzir comercialmente o produto. A Braskem está construindo atualmente uma usina de US$ 300 milhões no complexo de Triunfo com uma capacidade de produção de 200.000 toneladas de plástico verde ao ano. Com inauguração prevista para 2010 ou 2011, essa será a primeira instalação do tipo a entrar em operação comercial. Ao mesmo tempo, a Dow e a Crystalsev estão montando a primeira usina integrada (lavoura de cana-de-açúcar, usina de etanol e de fabricação de plástico) para a produção de bioplástico. A usina produzirá 350.000 toneladas métricas de plástico e deverá começar a funcionar em 2011, tornando-se parte fundamental da estratégia de crescimento da Dow no Brasil.

Embora a usina integrada precise de mais algum tempo para entrar em funcionamento, ela permitirá a Dow e a Crystalsev tirar vantagem de sinergias importantes no processo de produção como, por exemplo, a utilização da água resultante da conversão do etanol em etano e a geração conjunta de eletricidade por meio dos subprodutos da produção de cana-de-açúcar. Inicialmente, a Braskem investirá apenas em uma usina para a produção de etano do etanol comprado no mercado e usando esse material como insumo em uma de suas usinas de produção já existentes. “Estamos investindo nessa estratégia para sermos os primeiros a tirar vantagem de um mercado em expansão de produtos com efeitos positivos sobre o meio ambiente”, diz Manoel Carnaúba, vice-presidente de insumos básicos da Braskem. A segunda usina de bioplásticos da Braskem, programada para entrar em funcionamento entre 2012 e 2014, será totalmente integrada para tirar proveito das sinergias de produção.

Como empresa doméstica, a Braskem conhece o mercado de etanol local e tem bom relacionamento com os fornecedores. Para a Dow, a parceria com a Crystalsev era a melhor maneira de tirar vantagem da tecnologia de produção local do etanol e de ter acesso à matéria-prima em grande volume. “A Crystalsev é empresa de ponta no segmento, tem uma cultura semelhante e objetivos compatíveis, minimizando o risco associado a esse novo negócio”, avalia Alberto Ulriksen, diretor de produtos de polietilenos da Dow para a América Latina.

Para a Dow, o projeto surgiu primeiramente como forma de montar uma base de ativos de plástico no Brasil e garantir o acesso às matérias-primas de preço competitivo. “Não tínhamos acesso aos insumos: tínhamos de comprar o etileno. Esse não é de modo algum o modelo da Dow. A única forma que encontramos de entrar efetivamente no Brasil foi através dos insumos de etanol. Essa foi a principal razão de ser do projeto”, diz Ulriksen. Não obstante, a sustentabilidade também foi levada em conta na decisão de entrada da Dow. “Uma das coisas que nos atraiu muito foi a sustentabilidade, porque se trata de um avanço em relação à pegada de carbono e tem um alto valor no mercado”, acrescenta Ulriksen.

A decisão da Braskem de entrar no segmento de bioplástico não foi motivada pela necessidade de ter acesso a matérias-primas de preços competitivos, e sim pela oportunidade de capitalizar a demanda crescente por produtos verdes. Depois de alcançar um patamar de produção de plástico derivado de cana-de-açúcar a um custo competitivo, a Braskem quer diferenciar seu produto criando um nicho de mercado para ele. “A Braskem está posicionando seu bioplástico de tal forma que ele seja comercializado como produto premium, e assim consiga preços mais elevados do que o do plástico convencional. A estratégia nada tem a ver com custo, e sim com a adição de valor que o produto vai conferir à captura de CO2 da atmosfera e à redução do efeito estufa”, observa Luiz Nitschke, diretor de projeto de biopolímeros de São Paulo. “A Braskem espera que o biopolímero (bioplástico) venda 50% mais do que o produto petroquímico convencional.”

A Dow comercializará seu plástico verde com a mesma marca (Dowlex) utilizada nas resinas plásticas de combustível fóssil. Embora essa marca desfrute de grande reputação entre os clientes industriais da empresa, ela não é muito conhecida do consumidor final. Por outro lado, a Braskem está trabalhando em conjunto com os departamentos de marketing das empresas das indústrias automotiva, de empacotamento de alimentos, cosméticos e de produtos de higiene pessoal que poderão usar aplicações de plástico verde e tirar vantagem da demanda crescente por produtos sustentáveis. “Se a Braskem e suas parceiras conseguirem criar valor de mercado e comunicá-lo corretamente, o produto será lucrativo a despeito da evolução dos preços do petróleo”, diz Nitschke. Em setembro de 2008, a empresa assinou um acordo de distribuição com a Toyota Tsusho, braço comercial da montadora, para venda da produção futura de plástico verde para clientes asiáticos. A Braskem anunciou também, recentemente, a certificação de outro tipo de plástico verde que pode ser usado pela indústria automobilística.

A Braskem produz pequenas quantidades do produto em suas instalações de testes e já está comercializando o produto através de bens de consumo de alta visibilidade e de eventos esportivos. Em junho de 2008, em parceria com a fábrica de brinquedos Estrela, líder do setor no Brasil, a Braskem começou a produzir peças para o “Banco Imobiliário Sustentável”, uma versão ecologicamente correta do popular jogo de tabuleiro que vem sendo vendido com grande sucesso pelo Wal-Mart. Em novembro de 2008, Felipe Massa, vencedor da etapa brasileira da Fórmula 1, recebeu o primeiro troféu de bioplástico do mundo feito com plástico verde da Braskem.

Como empresa multinacional emergente, a Braskem considera o plástico verde uma forma de chegar à liderança mundial. O objetivo principal da empresa é o de se tornar o principal produtor do mundo desse tipo de plástico por meio da alavancagem de sua sólida base de produção no Brasil, auxiliada por seu posicionamento pioneiro nesse mercado e com uma vantagem tecnológica decorrente de mais de dez anos de experiência e de investimentos importantes em P&D. A Braskem pretende ocupar um nicho nos mercados das economias desenvolvidas, sobretudo na Europa e no Japão. Nesses países, as pesquisas mostram que o consumidor está disposto a pagar mais por produtos sustentáveis. Além disso, as normas ambientais exigem a utilização de plásticos feitos de fontes renováveis. De acordo com os executivos da empresa, a Braskem recebeu pedidos equivalentes a três vezes o volume que produzirá em 2010, isto é, 600.000 toneladas. Contudo, esse número corresponde apenas a 1% do mercado mundial de plástico.

A Dow, por sua vez, interpreta seu projeto de plástico verde no Brasil como uma entre muitas outras estratégias inovadoras que vem introduzindo no mundo todo. “É apenas uma gota no oceano, mas essa gota é de um azul esverdeado”, observa Ulriksen, para quem a produção do plástico verde não pode substituir, de modo algum, a produção da empresa baseada em fontes fósseis, mas pode, sem dúvida alguma, permitir a ela ingressar no mercado brasileiro de polietileno. Contudo, a Dow não subestima a possibilidade de usar o Brasil como plataforma de exportação. De acordo com Wooster, “os canais de distribuição da Dow sempre estarão disponíveis para tirar vantagem dos mercados estrangeiros.”

“O Brasil nos escolheu”

Para a Dow e a Braskem, o Brasil representa uma possibilidade valiosa para a exploração da produção de plástico de fontes renováveis, já que tem uma vantagem competitiva em relação a outros países onde os custos para a produção do mesmo volume de etanol são duas vezes maiores. “Não escolhemos o Brasil; o Brasil nos escolheu”, acrescenta Ulriksen referindo-se ao Brasil como plataforma ideal para a produção de plásticos feitos de fontes renováveis. “A produção brasileira de etanol com base na cana-de-açúcar é muito mais eficiente do que a produção americana, baseada no milho”, diz Wooster.

O Brasil é, de fato, o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo, e o mais eficiente. A cana-de-açúcar no Brasil é utilizada como insumo básico para uma série variada de produtos de valor agregado, como alimentos, biocombustíveis e, agora, plástico. O Brasil começou a utilizar o etanol como combustível já nos anos 20, sendo que a produção ganhou impulso durante a crise do petróleo dos anos 70, quando o governo lançou o programa Pró-álcool. Com a concessão de incentivos fiscais e de subsídios aos produtores de cana, a indústria ganhou investimentos e as grandes destilarias cresceram passando a produzir etanol, sobretudo no Estado de São Paulo. Nos anos 90, o governo retirou o subsídio e acabou com os controles de preços sobre o etanol, criando assim o primeiro mercado auto-sustentável do mundo. O etanol brasileiro compete com a gasolina, partindo-se do pressuposto de que o preço do combustível é de, no mínimo, US$ 40 o barril.

A produção de etanol é criticada muitas vezes devido a seu impacto sobre a produção de alimentos e sobre o meio ambiente. Contudo, essas críticas não têm fundamento no caso do Brasil. Em primeiro lugar, há abundância de terras no país, sendo que a produção do etanol ocupa apenas 1% das terras cultiváveis. Além disso, cerca de 65% da expansão recente de produção da cana-de-açúcar ocorreu em regiões pastoris degradadas. Por fim, ainda há espaço suficiente para aumentar a produtividade da terra usada para pastagem, atenuando a pressão sobre o uso da terra para outros fins de caráter agrícola.

A produção do etanol também está longe de ameaçar a floresta amazônica. Não só a plantação se concentra no sudeste e no centro do país, a cerca de 2.500 km da Amazônia, como também o clima e as condições da terra na região amazônica tornam a produção de cana-de-açúcar economicamente inviável. Diferentemente do que se acredita, a produção de etanol da cana-de-açúcar não tem impacto negativo sobre a produção de outros bens agrícolas. Na verdade, a produção de cana-de-açúcar e de alimentos aumentou de forma constante no Brasil em anos recentes. A preocupação do Brasil em transformar a produção da cana num agronegócio de excelente desempenho e sustentabilidade resultou no maior volume de produção do mundo e permitiu um aumento paralelo na produção de outras lavouras agrícolas, como a de cereais e de soja. Em média, o rendimento do etanol da cana-de-açúcar brasileira é de 6,8 mil litros por hectare, ante 5,5 mil da beterraba europeia e 3,8 mil do milho americano. Além disso, novas tecnologias deverão aumentar de forma expressiva o rendimento da cana nos próximos anos.

A utilização de tecnologia de ponta e de operações de alta eficiência nas destilarias significa também que o etanol da cana brasileira tem uma vantagem de custo evidente. A eficiência da produção mantém o custo baixo, a US$ 0,23 o litro, ante US$ 0,39 no caso do etanol de milho nos EUA e US$ 0,52 para o etanol de trigo na Europa. Essas vantagens de custo e de recursos estão atraindo o interesse do investidor pela indústria, além de incrementar os esforços das empresas visando à utilização do etanol para a criação de outros produtos, e não só combustível.

O país produz atualmente 487 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e 22 bilhões de litros de etanol. Na colheita de cana de 2007-2008, a produção do etanol brasileiro deverá chegar a 22 bilhões de litros. Ao longo de 2008, cerca de 29 destilarias deverão entrar em funcionamento, enquanto o investimento na indústria deverá totalizar US$ 33 bilhões no decorrer de 2012. A Dow e a Braskem planejam usar cerca de 300 litros de etanol até 2012 na produção de plásticos verdes no Brasil.

Conforme disse Bruno Pereira, gerente de desenvolvimento de plásticos da Dow: “Não há lugar do mundo que produza, nessa escala, matérias-primas de forma tão responsável.” Isso confirma o tremendo potencial do Brasil de maior produtor mundial, não só de etanol, mas também de bioplásticos. Mesmo com a queda atual dos preços do petróleo, a produção de bioplásticos no Brasil continua muito atraente devido à competitividade de custo e aos impulsionadores da demanda, como o interesse cada vez maior do consumidor por embalagens de impacto positivo sobre o meio ambiente e maior ênfase sobre a sustentabilidade por parte de fabricantes do mundo todo.

No futuro, o consumidor poderá dirigir carros não só movidos a álcool, mas também parcialmente feitos desse produto; o consumidor poderá adquirir bebidas alcoólicas em garrafas feitas de álcool e desfrutar de doces embalados em plástico feito de etanol. Contudo, ainda há um longo caminho a percorrer até esse momento. Estima-se que a produção anual de plástico verde aumentará para cerca de um milhão de toneladas métricas até 2011, o que representa apenas cerca de 0,7% do plástico utilizado hoje em dia. Na verdade, as 550.000 toneladas métricas de bioplástico produzidas no Brasil até 2012 atenderão a menos de 1% das necessidades da demanda mundial de plástico.

Este artigo é de autoria de Rosalía Morales, Daniel Pulido, Summer Ticas, e María Trigo, membros da Lauder Class de 2010.

Publicado em: 15/05/2009

Ano da Publicação: 2012
Fonte: http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1704&language=portuguese
Link/URL: http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=1704&language=portuguese
Autor: Rodrigo Imbelloni
Email do Autor: rodrigo@web-resol.org

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