Aprenda a descartar produtos sem agredir o meio ambiente



Você já separa o lixo orgânico do reciclável, limpa as embalagens antes de descartá-las, mas ainda enfrenta dilema quando se trata de aparelhos eletrônicos, lâmpadas e afins?



Confira soluções que, apesar de despender alguns minutos do seu tempo, valem a recompensa: colaborar para diminuir nosso impacto sobre o planeta.



Aparelhos eletrônicos

Eles podem entupir aterros e lixões. Os computadores geram 50 milhões de toneladas de lixo por ano, uma montanha com mais de 2 milhões de PCs, que podem conter metais pesados, como mercúrio, cádmio, chumbo e cromo, e contaminar o solo e a água.



O Greenpeace fez um ranking das empresas de computadores e celulares que estão limando substâncias tóxicas de seus produtos e está levantando as marcas de eletroeletrônicos mais verdes.



Baterias e pilhas

Baterias de computadores, celulares e carros contêm metais pesados.



Já as pilhas, desde 2000 uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) exige que, fabricadas no Brasil ou importadas, tenham uma quantidade máxima de metais que não agridam a natureza. Porém, boa parte das pilhas que circulam no país são piratas.



Mas há como reconhecê-las: as originais possuem informações de uso em português, símbolo orientando o descarte e data de validade, o que não acontece nas contrabandeadas, que duram menos, vazam com mais facilidade e não podem ser recicladas.



Óleo de cozinha

Cada litro jogado no ralo da pia é capaz de poluir cerca de 1 milhão de litros de água (equivalente ao consumo de uma pessoa por um período de 14 anos), o que encarece e prejudica funcionamento nas estações de tratamento de água.



O acúmulo de gordura nos canos pode causar entupimento, refluxo de esgoto e até rompimento nas redes de coleta. E os produtos químicos usados para desentupir os canos são tóxicos.



Além do mais, ao alcançar os rios, o óleo cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a circulação de oxigênio na água, prejudicando a vida ali. Se atirado no lixo, pode impermeabilizar o solo, lá nos lixões, dificultando a absorção de água da chuva e dando sopa para as enchentes.



Lâmpadas

Lâmpadas fluorescentes, ou frias, contêm metais pesados. Por isso, não podem ser descartadas no lixo comum.



Quando se quebram, liberam vapor de mercúrio, inalado por quem estiver por perto. As empresas e indústrias são as maiores usuárias desse tipo de lâmpada.



Muitas seguem a norma ambiental ISO 14000, que orienta sobre o descarte de lixo tóxico, o que estimulou o surgimento de empresas que descontaminam e reciclam lâmpadas no país (serviço quase exclusivo para a indústria).



O material é triturado dentro de um ambiente controlado e encaminhado para um aterro sanitário adequado, ou tem seus componentes químicos separados para serem aproveitados em novos produtos.



Algumas empresas possuem até um sistema para reciclar o vidro da lâmpada, que pode ser usado em esmaltes de pisos e azulejos.



Lâmpadas incandescentes (tradicionais) podem ser atiradas no lixo comum. Quanto às fluorescentes, não há uma norma nacional para seu recolhimento, mas ações isoladas.



Se não tiver outro jeito, coloque a lâmpada na embalagem original ou numa caixa de papelão e descarte no lixo comum.



(Fonte: Abril.com)




Ano da Publicação: 2008
Fonte: http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=59846&ed=Meio%20Ambiente&cat=Not%C3%ADcias
Autor: Rodrigo Imbelloni
Email do Autor: rodrigo@web-resol.org

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