O presente trabalho consiste em avaliar o aproveitamento das cascas de coco verde para produção de briquete. O aproveitamento dos resíduos do coco verde pode viabilizar a diminuição do espaço ocupado por esses resíduos no aterro sanitário da cidade, aumentando a vida útil do mesmo, além de reduzir a proliferação de vetores que podem transmitir doenças. O briquete produzido com esse resíduo surge como alternativa sustentável para fornecimento de energia, preservando os recursos florestais e como incremento na cadeia produtiva do coco verde por meio de agregação de valor e geração de emprego e renda. O estudo foi realizado em um trecho da Orla de Salvador-BA, indo do Porto da Barra a Ondina, área turística da cidade, onde há uma concentração de barracas para venda de água de coco verde e onde consumo é observado durante todo o ano. Realizou-se o diagnóstico do resíduo do coco verde, identificando os impactos ambientais gerados pela disposição do resíduo, observando o local, os equipamentos, os serviços, o consumidor e as formas de descartar as cascas, além do leventamento quantitativo do resíduo gerado em um determinado período de tempo. Como resultados da pesquisa, a partir da quantidade de cascas de coco descartadas, são necessárias 25,18 a 12,37 toneladas de resíduos coletados, a depender da época de maior e menor consumo respectivamente, para atender a demanda de uma usina de briquetagem. Com isso, para a empresa coletora de lixo local, o custo anual para coletar e dispor os resíduos do coco verde, que poderão ser aproveitados, no aterro sanitário, é de R$ 727.683,00.
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