Caracterizaçâo do Chorume do aterro sanitário de Bauru

A poluição advinda da disposição de resíduos sólidos urbanos em aterros é crescente e uma das contribuições
mais importantes é devida aos líquidos percolados. Dessa forma, o tratamento desses percolados assume
grande importância ambiental. Pesquisas recentes tem mostrado vários meios de tratamento para líquidos
percolados de aterros sanitários. Para o tratamento adequado, é fundamental que se conheça qualitativamente
e quantitativamente as características desses líquidos que apresentam grande variabilidade em sua
composição e quantidade gerada, elevada demanda de oxigênio (DQO), compostos orgânicos e substâncias
tóxicas.
A quantidade de resíduo cresce significativamente a cada ano com o desenvolvimento das atividades
humanas. Esses resíduos podem ser dispostos de diversas formas que nem sempre são sanitariamente
adequadas. Os aterros controlados, constituem o sistema mais freqüentemente empregado em nível mundial
para destinar os resíduos sólidos urbanos devido à sua simplicidade operacional e relativo baixo custo.
O biogás e o chorume são produtos indesejáveis formados num aterro sanitário e se não houver tratamento
adequado, ocorrerão problemas como a contaminação do ar pelo biogás e dos aqüíferos subterrâneos pelo
líquido percolado que infiltra no solo.
Objetivando o atendimento dos padrões de emissão de efluentes e de qualidade de corpo d’água, o tratamento
do lixiviado é, portanto, essencial para minimizar o impacto no meio ambiente que um aterro sanitário pode
produzir.
Na primeira fase do trabalho foi analisada mensalmente a composição química do chorume coletado para sua
caracterização no aterro sanitário de Bauru. A partir dos resultados obtidos será proposto um sistema de
tratamento por evaporação utilizando como fonte de energia o biogás produzido no próprio aterro sanitário.

Check Also

Prazo para fim de lixões acaba, mas 1.593 cidades ainda usam modelo

Terminou na 6ª feira (2.ago.2024) o prazo estipulado pelo Novo Marco do Saneamento Básico (lei …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *