A indústria siderúrgica gera grandes quantidades de resíduos durante os seus processos produtivos, sendo que alguns destes resíduos são pós de granulometria fina e ricos em óxidos de ferro que como manuseio, forma uma névoa de poeiras dificultando a sua reutilização no processo produtivo. Essa pesquisa se dá no estado de Minas Gerais devido á sua atuação no cenário minerativo.
Dentre os principais resíduos sólidos gerados pelas indústrias de ferro-gusa a carvão vegetal estão: a escória de alto-forno, o pó e a lama do sistema de limpeza de gases, tais resíduos possuem elevados teores de ferro, com exceção do carvão vegetal, e contém pequenas concentrações de óxidos de alumínio, cálcio, magnésio, manganês e silício.
O desenvolvimento de tecnologias para redução, reciclagem e reutilização destes resíduos torna-se necessário para eliminar e/ou minimizar o passivo ambiental causado por sua disposição no solo.
Neste contexto, o setor siderúrgico da região está destinando parte dos seus resíduos como matéria-prima na produção de cerâmica, com isso, as condições do processo produtivo de peças de cerâmica e a proximidade das instalações dessas áreas fabris tornam economicamente viável o transporte e o uso destes resíduos, mas não selam a alternativa como ambientalmente correta.