Quando deixou o mar, depois de quatro décadas dedicadas à pesca de bacalhau, Joaquim Pires começou a apanhar paus "a torto e a direito". Olhava para eles, tortos e direitos, e imaginava uma peça na sua cabeça: cobras, sardões, pássaros, cisnes, ou tudo o que dali pudesse surgir.
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