O tratamento e a disposição final adequada dos resíduos
sólidos industriais dependem de sua classificação em classe I ou
II. Esta classificação é proposta pela NBR 10.004, contudo, é
complexa e demanda tempo. Visando facilitar esta classificação,
propõe-se a utilização de ensaios com Daphnia magna para este
fim. Estes ensaios possibilitam a identificação de substâncias
tóxicas no lixiviado, o que denota a presença de uma das
características descritas pela norma, a toxicidade, que é argumento suficiente para classificar o resíduo em classe I. Realizaram-se testes
ecotoxicológicos com dez amostras de resíduos sólidos industriais
de produção freqüente e, com base nos resultados das CE (I)50
48h destas amostras em comparação com a classificação oficial
da NBR 10.004, estabeleceram-se limites para classificação dos
resíduos em classe I ou II. Observou-se coincidência na
classificação de 50% das amostras analisadas. Nos casos em que
não há coerência entre os métodos, o método proposto neste
trabalho classifica o resíduo como classe I. Estes dados são
preliminares, mas revelam que o sistema de classificação proposto
é promissor pela rapidez e viabilidade econômica.
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