Dentre os serviços mais dispendiosos da limpeza urbana, estão a coleta de lixo em
comunidades de baixa renda e a coleta do lixo público.
Atualmente, na cidade do Rio de Janeiro, o lixo das comunidades de baixa renda é levado
por garis comunitários e pelos próprios moradores para contêineres plásticos de 360 L
dispostos ao longo de ruas que permitem o acesso dos veículos compactadores da coleta
regular, enquanto que a coleta do lixo público é feita por garis que colocam os resíduos da
varrição em contêineres plásticos de 240 ou 360 L que são disponibilizados ao longo das
vias para serem coletados pelos veículos compactadores da coleta regular.
Em janeiro de 2002, a COMLURB iniciou uma experiência substituindo os contêineres
convencionais por contêineres enterrados de grande porte que permitissem uma redução na
freqüência de coleta, diminuindo, conseqüentemente, os custos da coleta. Os resultados
desta experiência indicaram que a implantação deste novo sistema permite: um aumento na
eficiência da coleta nas áreas de baixa renda, propiciando que a coleta seja estendida a
novas áreas; que os veículos coletores compactadores se concentrem no atendimento da
coleta domiciliar, aumentando a eficiência da coleta regular nas áreas circunvizinhas; uma
maior cooperação da população atendida, minimizando a quantidade de resíduos lançados
ao solo, nas encostas e nos rios; uma economia média acima de 10% em relação ao
processo de coleta atual.
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