Você separa o seu lixo em casa? Em muitos casos, muitos respondem a essa pergunta dizendo que, além de não terem tempo para separar o lixo reciclável do lixo orgânico, não encontram os lugares para a coleta seletiva do material, o que inviabilizaria a separação.
No entanto, cada vez mais essas justificativas estão deixando de ter algum fundamento. Principalmente nas grandes cidades, onde o poder público e a iniciativa de cooperativas e organizações não-governamentais oferecem vários meios de fazer a coleta seletiva.
É claro que estamos longe de uma realidade vivida por alguns países desenvolvidos onde a coleta seletiva do lixo é uma realidade que faz parte do dia-a-dia da população. Dados do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Energia Renováveis revelam que a coleta seletiva cresceu 38% no Brasil nos últimos dois anos, mas só atinge 6% das cidades do país.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, das 15 mil toneladas de lixo produzidas, apenas 0,6% vai para a coleta seletiva, segundo a prefeitura. No país inteiro, apenas uma pequena quantidade do lixo gerado vai para centrais de beneficiamento para reciclagem. Nesta área, há um longo caminho a ser percorrido no esforço para melhorar a saúde ambiental das cidades brasileiras.
Se ainda não existem políticas claras dos governos em relação à coleta seletiva, a educação e a conscientização ambiental são aspectos mais do que necessários. Junto com os esforços para se produzir menos lixo, o engajamento da população em programas de coleta seletiva do lixo produzido em casa ou nas comunidades, além de popularizar essa atividade, barateia a coleta seletiva em relação a coleta convencional e aumenta a eficiência dos programas.
Dicas para separar o lixo
Plásticos: lave bem as embalagens para que não fiquem resíduos dos produtos, principalmente frascos de detergente e xampu, o que dificulta o reaproveitamento dos itens. Retire as sobras de refrigerantes das garrafas PET.
Vidros: lave bem e retire as tampas, já que são de outro tipo de material.
Metais: as latas de refrigerante e cerveja são o item mais lembrado da coleta seletiva por possibilitarem ganhos com a venda. Elas devem ser amassadas para facilitar o processamento. Latas com produtos alimentícios devem ser bem lavadas para que os resíduos não apodreçam.
Papéis: reúna a maior quantidade possível do que não foi reaproveitado e embale em sacos plásticos.
Embalagens de leite e suco de caixinha devem ser bem lavadas e amassadas para não ocuparem muito espaço. Restos de óleo vegetal podem ser armazenados em garrafas PET para futura coleta, já que seu descarte inadequado polui os rios.
Em São Paulo, a rede de supermercados Pão de Açúcar tem postos para recolhimento de óleo vegetal. Verifique se há algum posto de recolhimento deste resíduo em sua cidade.
Separei o meu lixo para reciclagem, e agora?
Se você mora em casa, procure se informar se em sua rua ou na sua comunidade existe alguma cooperativa ou grupo que tenha organizado a coleta seletiva na região. Atualmente, as cooperativas de catadores que realizam esse trabalho estão espalhadas por várias regiões nas grandes cidades do país.
As ONGs que fazem coletas seletivas realizam trabalhos sociais importantes em benefícios de seus participantes, o que acaba sendo um aspecto relevante na conscientização da população, já que essa atividade traz também benefícios sociais.
Entre em contato com o departamento de limpeza urbana da sua cidade para se informar sobre o serviço de coleta do lixo reciclável ou locais de triagem. Em São Paulo, por exemplo, é possível solicitar através do telefone 156 os contêineres para a coleta seletiva. Redes de supermercados também disponibilizam contêineres para receber o lixo já separado.
Se você mora em prédio, procure se informar com o síndico a respeito da coleta seletiva em seu condomínio. Alguns condomínios já<
Ano da Publicação: | 2007 |
Fonte: | http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00710/0071005lixo.htm |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |