Coleta seletiva evitaria importação

“É a falta de coleta seletiva que abre espaço para a importação ilegal de lixo no Brasil. Somente a combinação da educação ambiental da sociedade e da ação do poder público poderá solucionar a questão do lixo e garantir a melhoria nas condições de vida e saúde do País.”

A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos distribuiu nota em que afirma que a importação de 600 toneladas de lixo contaminado da Inglaterra sob o argumento de que se tratava de “polímeros de etileno para reciclagem” ou “resíduos plásticos” poderia ser evitada se o Brasil tivesse uma coleta seletiva eficiente.

“Todos os plásticos (inclusive o Isopor) são 100% recicláveis”, informa o instituto. Pesquisa realizada pela entidade, divulgada em 2008, mostrou que a reciclagem de plásticos no Brasil cresce 13,7% ao ano, mas o País recicla 21% de sua produção (962.566 toneladas), ante 31% da Alemanha. A média da União Européia é de 18%.

Em 2008, o faturamento das 780 indústrias de reciclagem chegou a R$ 1,8 bilhão e a quantidade de empregos diretos, a 20 mil. Hoje tem 30% de capacidade ociosa por falta de material a ser reciclado. No Brasil, dos 5.564 municípios, somente 7% contam com coleta seletiva.

“É a falta de coleta seletiva e, portanto, de matéria-prima a ser reciclada que abre espaço para a importação ilegal de lixo no Brasil. A Plastivida acredita que somente a combinação da educação ambiental da sociedade e da ação do poder público poderá solucionar a questão do lixo e garantir a melhoria nas condições de vida e saúde do País.”

Setor Reciclagem
fonte: Invertia