Por Sérgio Tauhata
Restos de banana, palmito e juta podem parecer refugo. Mas onde muitos veem sobras, a Fibra Design enxerga lucros. Em 2005, ainda na faculdade de desenho industrial, Thiago Maia, de 25 anos, Bruno Temer, 27 anos, e Pedro Themoteo, 26 anos, começaram as pesquisas de materiais. A partir dos compostos feitos com resíduos agrícolas, os designers criaram produtos como o skate Folha Seca e a bicicleta Chico. Hoje, a Fibra Design gera R$ 500 mil ao ano e se prepara para um grande salto com a construção da sede própria, na qual investiu R$ 280 mil. “A nova estrutura deve aumentar o faturamento em 70%”, calcula o diretor comercial Bernardo Ferracioli. Nesta conta entra também o lucro social, um dos objetivos da empresa. “O desenvolvimento de materiais só faz sentido se pudermos ajudar as comunidades locais. O Bananaplac, por exemplo, tornou-se uma nova renda para artesãos do Vale do Ribeira (SP)”, conta o responsável pelo planejamento estratégico, Thiago Maia.
Ano da Publicação: | 2009 |
Fonte: | http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI104522-17180,00-DESIGNER+CHINES+CRIA+LAMPADAS+QUE+FUNCIONAM+COM+LIXO.html |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |