Em uma floresta, os resíduos sólidos da atividade biológica acabam no chão. As folhas secas caem, os animais defecam, carcaças de animais ficam no solo depois de devoradas pelos predadores e restos de frutas são jogadas pelos animais de passagem. Para tratar esses resíduos sólidos, a natureza recorre aos microrganismos decompositores que vivem no solo. Eles trabalham em silêncio e transformam os resíduos em húmus, uma substância escura, úmida e estabilizada que melhora a qualidade do solo, deixando-o propício à perpetuação da vida.
A compostagem nada mais é do que uma decomposição por microrganismos acelerada artificialmente e que transforma os resíduos orgânicos em composto, uma substância estabilizada com propriedades que permitem usá-la como adubo. Para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica, o homem pode lançar mão de recursos como controlar a temperatura, a umidade, a acidez e a aeração dos resíduos. O resto fica por conta dos microrganismos decompositores. Um processo que pode levar meses em condições desfavoráveis, se realiza em alguns dias em ambiente controlado.
Compostagem industrial. A compostagem em grande escala costuma ser realizada pelo poder público. As usinas de compostagem ainda são raras no Brasil, mas há países como os EUA onde a maior parte do lixo orgânico já passa por compostagem em usinas. O adubo orgânico gerado nelas é empregado na agricultura com vantagens econômicas em relação ao adubo químico.
Compostagem doméstica. Quem mora em casa ou dispõe de um espaço adequado pode fazer a compostagem doméstica. Dessa forma, os resíduos orgânicos são compostados perto de onde são gerados e viram adubo para jardim e quintal. A compostagem doméstica é fácil de fazer e não requer muitos cuidados. Deve-se evitar, nesse caso, alguns resíduos orgânicos como papéis higiênicos usados ou dejetos de animais domésticos porque há riscos de transmissão de doenças.
Ano da Publicação: | 2009 |
Fonte: | http://www.radames.manosso.nom.br/ambiental/index.php/residuos/76-lixo-organico |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |