Densidade energética de briquetes produzidos a partir de resíduos agrícolas

O objetivo deste trabalho foi analisar a viabilidade de produção de briquetes de casca maracujá, de coco, de laranja, mandioca e de sabugo de milho, bem como a qualificação destes briquetes e a comparação entre eles considerando a densidade energética. Foram utilizados resíduos em duas granulometrias e uma briquetadeira de laboratório com temperatura de 130°C, pressão efetiva no briquete pelo cilindro inferior de 82,38MPa e do cilindro superior com pressão efetiva no briquete pouco acima de 48,25MPa por um tempo de 5 minutos e resfriados por 10 min. Para granulometria inferior a 40 ABNT, os resíduos: coco, sabugo de milho e casca de maracujá foram considerados briquetáveis e as cascas de laranja e mandioca não briquetáveis. Para a granulometria inferior a 14 ABNT, apenas a casca de laranja foi considerada como sendo não briquetável. Quanto à análise imediata, o resíduo com maior teor de materiais voláteis, menor teor de cinza e maior teor de carbono fixo foi a casca de laranja e o que apresentou as piores propriedades foi o sabugo de milho. Os briquetes produzidos a partir da casca de maracujá apresentaram maiores valores de densidade energética para as duas granulometrias, que não diferiram entre si a 1% de probabilidade. No entanto estes briquetes apresentaram densidades energéticas estatisticamente diferentes da dos briquetes produzidos com os demais resíduos.

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