A produção de resíduos hospitalares – resíduos de serviços da saúde ou simplesmente RSS – é relativamente pequena quando comparada àquela dos resíduos domésticos de uma comunidade. Porém, considerando a própria origem dos RSS, parte deles vêm a apresentar um potencial de risco à saúde pública inúmeras vezes maior do que aqueles gerados domiciliarmente. Estas constatações associadas à indisponibilidade de dados quantitativos e qualitativos, cientificamente estabelecidos para a realidade catarinense, e a necessidade de otimização dos tratamentos (leia-se, separação de elementos a risco de elementos banais), motivaram a elaboração deste artigo. Portanto, este trabalho visou a concepção e aplicação de uma metodologia de diagnóstico da produção de RSS. Este estudo, realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, além da validação da metodologia proposta, permitiu definir e quantificar os RSS à risco propriamente dito e estabelecer indicadores de produção destes . Os trabalhos de campo tiveram uma duração de quatro meses, durante os quais foi estabelecido um acompanhamento completo do ciclo de vida (geração à eliminação) dos RSS do Hospital Universitário.
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