A frase acima, que não é nova, foi dita pelo ecologista Ro-berto Almeida, coordenador municipal do Meio Ambiente, ao falar sobre a indústria da reciclagem do lixo. Enquanto não se chega a um acordo sobre o aterro sanitário, Almeida prega a ins-talação de um centro de triagem no Lixão.
No local, os catadores iriam separar, com auxílio das má-quinas, os resíduos: papelão, embalagens de alimentos, ferro, caixas de leite longa-vida, garrafas plásticas, latinhas de refri-gerante, restos de comida, baterias de celular e jornais velhos, dentre outros. “O material reciclável seria vendido às indústrias e o restante seria transformado em adubo orgânico”, afirma Roberto.
Por outro lado, o Fórum do Lixo & Cidadania espera pela implantação do projeto “Unidades Produtivas de Materiais Reci-cláveis para Minimização de Impactos Ambientais”, o qual já foi aprovado pelo Ministério das Cidades na ordem de R$ 700 mil.
COMPOSIÇÃO
No que se prende ao lixo doméstico de Campina Grande, a composição é a seguinte: ma-téria orgânica (52,17%); papel e papelão (15,58%); plásticos (14,84%); vidros (1,29%); metais ferrosos e não ferrosos (2,98%); alumínio (0,33%); inertes – a-reia, tijolos, etc (6,07%); trapo, couro e borracha (5,87%); ma-deira (0,63%); e ossos (0,24)
Ano da Publicação: | 2004 |
Fonte: | ABRELPE |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |