Os produtos eletrônicos, hodiernamente tão imiscuídos em nosso cotidiano e cultura, e confeccionados para nos trazerem comodidade e conforto, são responsáveis por gerar severos prejuízos (econômicos, sociais, ambientais), desde a produção ao descarte, a despeito de sua aparente inofensibilidade. A expansividade do uso de equipamentos e as constantes trocas de versões, motivados pela febre de consumo imposta e obsolescência programada, geram um montante de resíduos colossal e praticamente imensurável. A destinação final incorreta destes materiais, os resíduos eletroeletrônicos (ou chamados lixo digital), pode em pouco tempo se agravar em grandes desastres ambientais, caso não sejam tomadas as providências necessárias. Na cidade de Natal, em similaridade ao contexto nacional, não existe ainda uma política de tratamento do lixo digital. O presente estudo objetiva traçar um breve e inicial panorama da geração e destinação dos resíduos eletrônicos de informática de algumas das principais instituições de ensino superior de NatalRN. Os dados levantados, através de entrevistas e bancos de dados institucionais, evidenciam a parca consciência quanto ao lixo digital e quão incipiente ainda é a gestão desses resíduos, apesar de serem as instituições de ensino superior os grandes pólos geradores e distribuidores de conhecimentos científicos que possam criar/aplicar as soluções devidas à fiel execução sustentável dos processos produtivos.
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