HÁ QUE SE PENSAR TAMBÉM: – A QUESTÃO DO LIXO

Nesta vertente, temos que considerar que desde a antiguidade, a população sempre teve uma trajetória poluidora e o lixo sempre presente, pois toda atividade antrópica, gera resíduos. A partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novos tipos de embalagens, o que causou consideravelmente o aumento do volume de poluição e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.



A Segurança do Trabalho em seu contexto amplo, além de cuidar, supervisionar, educar, proteger a vida e a saúde do trabalhador, controlar riscos laborais com o extermínio dos altos índices de acidentes ainda existentes em determinados ambientes de trabalho, também deve zelar pelo bom aspecto do ambiente físico evitando poluição de todos os tipos pelo acúmulo do lixo.



Há um jargão na área técnica que diz: – é importante pensarmos globalmente, e agirmos localmente. E o que vem a ser esta pequena, mas importante, frase? Ela resume, perfeitamente, o nível de preocupação existente. Refere-se à visão macro que todos, indistintamente, temos que nos ater em decorrência dos problemas que estão fomentando as crises, sejam sociais, econômicas e porque não dizer: políticas. Das responsabilidades que cabe a cada um em fazer sua parte para reduzir impactos ambientais diversos que danificam o planeta ou parte dele, e reconduzi-lo pelo menos, a níveis aceitáveis de degradação. Em questões de ambiente de trabalho a classe patronal tem se preocupado bastante, visando à preservação, não só do meio ambiente natural, como o ambiente físico de trabalho. A Segurança do Trabalho é responsável dentro das empresas por implantar planos de ação, manutenção dos mesmos, treinamentos aos funcionários e reciclagens, caso necessário, para fazer valer a filosofia da preservação seja ela física ou ambiental.



O advento dos novos conceitos de necessidades ocasionado pela melhoria da qualidade de vida, favoreceu o alto consumo, o desperdício e o lixo. A humanidade necessitou de outros parâmetros para supri-los. Com a proliferação indiscriminada de indústrias aliada às muitas concepções de novos produtos em série, a demanda de resíduos de variadas formas aumentou assustadoramente. A Segurança do Trabalho que foi obrigada a se adequar às novas exigências mercadológicas com os riscos laborais, encontra um dilema: o que fazer com tanto lixo? Felizmente, o ser humano, dotado da inteligência e outros meios que o diferem das demais espécies sobre a Terra, conseguiu a seu favor, várias soluções para dispor o incômodo lixo, de forma correta, sem acarretar prejuízos ao Meio Ambiente e à Saúde pública. Para manter a filosofia de Proteção Ambiental, muitas indústrias introduzem, inclusive com a participação da sociedade, programas para incutir a idéia saudável do recolhimento do lixo, bem como das áreas de descarte. Esses programas são de responsabilidade, em geral, da Segurança do Trabalho e Meio Ambiente das empresas. A mais indicada e que melhor ajusta surtindo um efeito desejado, é a Coleta Seletiva.



É uma alternativa ecologicamente correta porque incrementa o desvio em aterros sanitários ou lixões, dos resíduos sólidos que podem ser reciclados. Isto facilita o alcance de objetivos importantes. Um deles é o aumento da vida útil dos aterros sanitários o que, como uma reação em cadeia favorece o Meio Ambiente evitando que o mesmo tenha excesso de contaminação. Esta prática incentiva à reciclagem e evita a extração de mais recursos naturais. Outras formas de incentivo que a Coleta Seletiva infunde, entre outras, as modificações sociais, o tipo, o volume, a freqüência de lixo gerado, o que se faz atualmente, e o envolvimento das pessoas, etc.



Interessante notar que uma Coleta Seletiva é bem mais que colocar lixeiras coloridas, seja no ambiente de trabalho, seja em praças e jardins públicos ou outros locais. Ela deve se encarada como uma corrente positiva de três elos que deve ser seguido à ris

Ano da Publicação: 2007
Fonte: http://www.barbacenaonline.com.br/articuliastas/vicente_nonato/280607.htm
Autor: Rodrigo Imbelloni
Email do Autor: rodrigo@web-resol.org

Check Also

GUIA NACIONAL DE CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS

6ª EDIÇÃO, REVISTA, ATUALIZADA E AMPLIADA EDIÇÃO APROVADA PELA CÂMARA NACIONAL DE SUSTENTABILIDADE E PELA …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *