Desde as primeiras civilizações já existia a necessidade de transportar, acondicionar e armazenar alimentos. Com o desenvolvimento de diferentes culturas, os processos de produção de embalagem foram evoluindo do artesanal para o industrial, com a incorporação de novos materiais e formas. O incremento populacional e a expansão geográfica criaram a necessidade de aprimorar as embalagens, que conseqüentemente, tornaram-se mais resistentes, duráveis e bonitas. Com a Revolução Industrial começou a produção em série e a constante evolução das embalagens.
No Brasil, a industrialização e o desenvolvimento da embalagem tem possibilitado a redução da perda de alimentos, o aproveitamento de subprodutos industriais, o aumento da segurança alimentar e a popularização de produtos antes restritos a algumas parcelas da sociedade. Entretanto, ainda se perde muito alimento por falta de embalagem em nosso país.
A perda de produtos por falha ou pelo não uso de embalagem traz conseqüências negativas para o Meio Ambiente.
A energia usada para produção de alimentos (plantação, criação, pesca, processamento, industrial), é bem maior que a energia necessária para a produção das embalagens usadas para conservar o produto e permitir sua distribuição e consumo.
Este mesmo raciocínio sobre a importância dos sistemas de embalagem na preservação de produtos e no uso racional dos recursos do Meio Ambiente investidos em sua produção também se aplica a todos os outros produtos necessários à sociedade, como os remédios, produtos de limpeza e de higiene pessoal, produtos médico-hospitalares, eletroeletrônicos, brinquedos, insumos da construção civil, entre inúmeros outros exemplos
Ano da Publicação: | 2005 |
Fonte: | http://www.abre.org.br |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |