Foram realizados estudos em um incinerador que atende um campus universitário constituido por diversos
setores, incluindo um hospital e clínicas de atendimento público, abrangendo diversas áreas das
reabilitações odontológica, buco-facial e fonoaudiológica. O incinerador estudado é do tipo estático, com
capacidade nominal de 25 kg/dia. O incinerador em questão foi monitorado, com a realização de
levantamentos do desempenho, através da medição de temperaturas nas câmaras internas, do consumo
de combustível e das técnicas operacionais em andamento. Incluiu-se nas técnicas operacionais a
organização do sistema de coleta interna de resíduos sépticos. As temperaturas obtidas no processo de
incineração, mesmo que dentro dos intervalos de tempo limitados, foram compatíveis, na maioria das
vezes, com aquelas descritas em bibliografia como eficazes na inibição de formação de dioxinas e furanos.
O consumo energético do sistema, inicialmente elevado poderá ser reduzido, desde que alguns
procedimentos sejam estabelecidos: carga adequada de resíduos por queima, abertura variável das
válvulas que regulam o ar de combustão, como uma função do tempo e tipo de resíduo sendo incinerado,
distribuição adequada dos bicos injetores de GLP e também a regulagem de seu fluxo à câmara principal e
ao pós-queimador
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