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Palavras chave: Resíduos industriais, Lixiviação, Método
NORMALIZAÇÃO TÉCNICA CETESB L5.510
CETESB- COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – SÃO
PAULO – BRASIL
Lixiviação de resíduos industriais – Método ensaio
Primeira edição 23/02/83
SUMÁRIO
Página
INTRODUÇÃO 1
1 – OBJETIVO 1
2 – NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 1
3 – DEFINIÇÕES 1
4 – APARELHAGEM 2
5 – EXECUÇÀODO ENSAIO 2
6 – RESULTADOS 4
ANEXO 7
INTRODUÇÃO
Os ensaios de lixiviação são utilizados tanto para fins científicos, quando se pretende
determinar o comportamento de uma substância em face dos fenômenos físico-
químicos que ocorrem durante uma percolação, como para caracterizar a
periculosidade de um resíduo para efeito de controle dos resíduos perigosos.
Assim, o presente método de ensaio de lixiviação procura reproduzir em laboratório os
fenômenos de arraste, de diluição e de dessorsão que ocorre pela passagem d'água
através do resíduo quando disposto.
1 OBJETIVO
Esta norma prescreve o método de ensaio de lixiviação para os resíduos sólidos, semi-
sólidos e líquidos de origem industrial.
2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
a) Da ABNT
NB-174 – Norma para Amostragem de Petróleo e Produtos Derivados;
b) Da AWWA APHA-WPCI
Standart Methods for the Examination of Water and Waste Water (última edição);
c) Da CETESB
Guia Técnico de Coleta de Amostra de Água: São Paulo, 1977
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de3.1 a 3.6.
3.1 Arraste
Operação de separação de um componente de uma mistura por meio de uma corrente
de fluido que passa no seio da mistura.
3.2 Dessorsão
Ato ou efeito de remoção de um material absorvido por um processo químico.
3.3 Diluição
Ato ou efeito de diminuir a concentração de uma substância mediante adição de um
solvente conveniente.
3.4 Lixiviação
Operação de separação de certas substâncias contidas nos resíduos industriais, por
meio de lavagem ou percolação.
3.5 Resíduos industriais
Resíduos sólidos ou semi-sólidos resultante do processamento industrial, assim como
determinados resíduos líquidos do mesmo processamento que, por suas características
peculiares, não podem ser lançados nas redes de esgoto ou em corpos d'água e não
são passíveis de tratamento pelos métodos convencionais. Incluem-se também os
lodos provenientes das estações de tratamento de efluentes industriais.
3.6 Resíduos perigosos
Resíduos que requerem cuidados especiais quanto a coleta, transporte e destinação
final, pois apresentam substancial periculosidade real e potencial à saúde humana ou
aos seres vivos. Caracterizam-se pela letalidade e/ou persistência no meio ambiente
e/ou pelos efeitos acumulativos adversos.
4 APARELHAGEM
4.1 A aparelhagem básica para a realização do ensaio consiste de:
4.1.1 Agitador capaz de:
a) evitar a estratificação da amostra por ocasião da agitação;
b) submeter todas as partículas da amostra ao contato com o líquido extrator; e
c) garantir agitação homogênea durante o período de funcionamento.
4.1.2 Medidor eletrométrico de pH com subdivisões de 0,1 unidades na escala de leitura.
5 EXECUÇÃO DO ENSAIO
5.1 Amostragem do campo
5.1.1 Resíduos de caráter homogêneo
5.1.1.1 A coleta de amostra de resíduos líquidos, semi-sólidos e sólidos que apresentam
aspecto homogêneo deve seguir as prescrições da Norma NB-174 da ABNT.
5.1.2 Resíduos de caráter heterogêneo.
5.1.2.1 A coleta de amostra de resíduos sólidos não homogêneos deve ser precedida
pelas seguintes operações:
a) exame visual dos resíduos, com anotações quanto aos diferentes tipos de materiais
que o constituem;
b) triagem dos materiais de maior volume, dos materiais de maior massa e/ou dos
materiais que se apresentam como únicos exemplares;
c) pe
Orgão Emissor: | CETESB |
Assunto: | Acervo, Efluentes / Leachate / Lixiviados, Normas Técnicas |
Ementa: | L 5.510 CETESB |
OBS: | São Paulo, São Paulo, Norma Técnica - |
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