Partículas de metal inviabilizam reciclagem… mas não é só isso
Esse tipo de lâmpada não é reciclável. A composição do vidro é feita de um modo diferente, contando com pequenas partículas de metal. Para resolver esse problema, os Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, e Indústria e Comércio lançaram uma portaria, janeiro de 2011, que bane o comércio das famigeradas incandescentes até o ano de 2016. Elas serão progressivamente trocadas por fluorescentes e modelos LED. Esse processo economizará muita energia. Para se ter uma ideia, os consumidores passarão a utilizar de 70 a 80% menos energia com os novos modelos. Sem contar que, no caso das LED, a reciclagem é muito facilitada. Também há reciclagem no caso das fluorescentes, mas o processo de descontaminação é mais caro e demorado.
A potência e a durabilidade das novas lâmpadas, além da economia, são incomparavelmente superiores aos mesmos atributos quando falamos de incandescentes. As fluorescentes compactas (se encaixam em bocais pequenos), que serão as principais responsáveis pela substituição, são cerca de cinco vezes mais eficientes e têm uma vida útil de três a dez vezes maior do que as incandescentes. As lâmpadas LED são cerca de 6,5 vezes mais eficientes e logo chegarão a ser 10 vezes mais eficientes, além de durarem de 25 a 50 vezes mais. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a economia chegará a 10 terawatts-hora (TWh/ano) até 2030.
E na hora do descarte?
Se não é reciclável, a destinação tem que ser a mesma dos demais resíduos sólidos secos: o aterro sanitário. No entanto, faça isso em último caso. Há postos públicos e privados para o descarte de todos os tipos de lâmpadas.
Ano da Publicação: | 2014 |
Fonte: | ecycle |
Link/URL: | http://www.ecycle.com.br/component/content/article/49-lampadas/146-lampada-incandescente-e-reciclavel.html |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |