Em alguns pontos da cidade, os moradores de alguns municípios de Luanda, são obrigados a identificar o lixo.
No distrito do Rangel, por exemplo, existem ruas intransitáveis devido ao avolumar do lixo e a falta de saneamento básico.
Segundo os moradores, esta situação põe em risco a saúde e um atentado contra as suas vidas. Os carros de recolha de lixo passam quando querem, não há uma organização de horários, nem dias e as vezes fica-se durante uma semana. Não nos resta outra solução se não deitarmos o lixo, mesmo aqui no chão, lamentou Maria dos Anjos, uma das moradoras do bairro.
Situações do género acontecem um pouco por toda Luanda. Na zona do Palanca, por exemplo nas ruas A,B e C foram colocados contentores defronte a estrada e os moradores depositam neles os resíduos sólidos.
Em contrapartida, contam os moradores, as operadoras não recolhem o lixo na hora e transborda para o chão. As vezes não temos lugar para passar, porque fica tudo cheio de lixo, disse um dos moradores do Palanca falando ao Jornal Angolense.
De facto, limpar a cidade tem sido um grande desafio para o Governo.
Se por um lado, as operadoras responsáveis pela limpeza reclamam a falta de pagamento, por outro lado, o governo reclama do mau trabalho prestado pelas operadoras.
Recentemente, o Governo de Luanda manteve um encontro com as operadoras, onde ficou a saber que muitas delas têm prestado um mau trabalho, com realce para uma que inclusive, chegou a despejar o lixo na orla marítima.
Ano da Publicação: | 2012 |
Fonte: | http://www.angonoticias.com/Artigos/item/33892/lixo-o-negocio-do-momento |
Link/URL: | http://www.angonoticias.com/Artigos/item/33892/lixo-o-negocio-do-momento |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |