A crescente demanda por equipamentos eletroeletrônicos, sua rápida obsolescência, e a falta
de legislação e fiscalização sobre sua destinação correta têm contribuído para que
equipamentos ou suas partes como computadores, televisores, celulares, refrigeradores,
baterias, pilhas, entre outros, sejam descartados como lixo comum. Os equipamentos
eletroeletrônicos possuem metais pesados altamente tóxicos, como o mercúrio, cádmio,
arsênio, cobre, chumbo, entre outros, que se forem queimados, poluem o ar, representam
riscos à saúde dos coletores de lixo que os manipulam e, em contato com o solo, podem poluir
o lençol freático, além de plantas, animais, e consequentemente afetar a saúde humana. Com
base em pesquisa realizada através do método analítico-descritivo, buscou-se relacionar as
principais ameaças ao meio ambiente e à saúde que o descarte incorreto de resíduos
eletroeletrônicos pode representar, bem como identificar e apresentar algumas ações para
minimizar este impacto. Concluiu-se que os principais fatores que contribuem para o descarte
indiscriminado dos resíduos eletroeletrônicos são a falta de legislação que responsabilize aos
fabricantes, rígida fiscalização, estímulos fiscais para a prática da logística reversa,
capacitação e tecnologia para reciclagem de componentes sofisticados e educação ambiental.
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