O problema do lixo espacial pode ter uma solução à vista. Estes desperdícios de objectos enviados para o Espaço são considerados pela Agência Espacial Europeia (ESA) uma ameaça permanente, pois podem chocar com naves e satélites que orbitam a Terra.
Segundo os cálculos dos astrónomos estão em órbita 200 mil objectos de menos de um centímetro de diâmetro e mais 500 mil com maiores dimensões. Os sistemas actuais de radar não conseguem detectar objectos pequenos. Agora, uma empresa australiana desenvolveu um sistema de rastreamento a laser para evitar acidentes.
Craig Smith, director da companhia australiana Electro Optic Systems, diz ter encontrado uma solução para o problema. O sistema utiliza o mesmo princípio dos radares mas é muito mais exacto e pode detectar objectos de todos os tamanhos.
Em Terra, o dispositivo dispara raios laser para o espaço. Depois, mede o tempo no qual o sinal luminoso demora a fazer a viagem até ao objecto e do objecto novamente à Terra. Multiplica esse tempo pela velocidade da luz e obtém a distância exacta.
A empresa tem previsto colocar o primeiro telescópio na estação de Mount Stromlo, perto de Camberra. Quer depois ampliar a sua rede de lasers ao resto da Austrália e a todo o mundo.
O objectivo é distribuí-los de forma estratégica em dez lugares de ambos os hemisférios para que não haja falhas na localização dos objectos.
Ano da Publicação: | 2011 |
Fonte: | http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=44221&op=all |
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Autor: | Rodrigo Imbelloni |
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