A produção de lixo é universal; todavia, este assunto tem sido insuficientemente estudado e seus efeitos pouco compreendidos. Existem apenas três coisas que podemos fazer com o lixo, a saber: enterrá-lo, queimá-lo, ou reciclá-lo. Todas estas alternativas envolvem custos financeiros e ambientais.
A quantidade de lixo produzido por uma comunidade ou país tende a crescer com a melhoria da economia. Assim, a média de lixo produzido nos trinta países mais desenvolvidos do mundo é de 550 quilos anuais por pessoa. No Brasil, essa média chega a 330 quilos; na China, 110 quilos, e na Índia, 100 quilos (The Economist – 06/03/09).
Os oceanos são os últimos receptáculos de grande parte do lixo mundial. De acordo com as Nações Unidas, estima-se que 6.4 milhões de toneladas de lixo chegam aos mares todos os anos. Pesquisadores calculam que em cada quilômetro quadrado do oceano existem aproximadamente 13.000 pedaços de plástico flutuando. Calcula-se ainda que este “lixo flutuante” constitui apenas 15% do total, sendo que outros 15% chegam às praias, e os 70% restantes acabam sendo depositados no fundo do mar.
O lixo plástico em especial causa grandes danos à vida marinha, em particular aos peixes, como também aos pássaros e animais que ingerem este material. A realidade é que, em geral, os governos dos países poupam esforços e não administram o lixo oceânico como deveriam.
AUTOR: Professor J.C. Lane
Professor Titular Colaborador
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Médico da Fundação Centro Médico de Campinas
Ano da Publicação: | 2009 |
Fonte: | http://www.cosmo.com.br/colunistas/colunas_texto.php?id=1377&id_colunista=14&id_publicidade=55 |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |