Entre o Havaí e a Califórnia existe um espaço de oceano praticamente vazio. Não há ilhas, rotas de navios, nem a presença do homem. São milhares e milhares de quilômetros em que não se vê nada além de mar, céu e… LIXO.
As correntes marítimas levam o lixo para esta parte calma do mar. Há lugares em que o acúmulo de plástico chega a cerca de um milhão de pedaços por quilômetro quadrado. Isso resulta em aproximadamente 100 milhões de toneladas de lixo flutuante; lixo este que vai acumulando dia após dia.
Nesse mesmo espaço marítimo também encontramos milhares de fragmentos de satélites inativos. Em fevereiro do ano passado, um satélite norte-americano colidiu com um satélite inativo, produzindo um sem número de fragmentos. Kex Noguchi, escalador de montanhas, estima que sozinho já tenha removido nove toneladas de lixo das encostas do Monte Everest. Há muito mais que ele não conseguiu retirar.
As Nações Unidas estimam que o mundo descarta cerca de 50 milhões de toneladas de restos de aparelhos eletrônicos por ano! O lixo das nações ricas está repleto de produtos químicos perigosos. Tintas e baterias contendo chumbo, termômetros e lâmpadas cheias de mercúrio, inseticidas, óleos usados de motores são apenas alguns exemplos de lixos caseiros.
Em nossa próxima coluna discutiremos os esforços dispensados à reciclagem do lixo.
AUTOR: Professor J.C. Lane
Professor Titular e Colaborador
Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Médico da Fundação Centro Médico de Campinas
Ano da Publicação: | 2009 |
Fonte: | http://www.cosmo.com.br/colunistas/colunas_texto.php?id=1384&id_colunista=14&id_publicidade=55 |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |