A maior parte do alumínio produzido actualmente é extraído da bauxite. Além deste, o único minério que serve de matéria prima para o metal é a nefelina, um silicato de sódio, potássio e aluminio.
O nome bauxite deriva do nome da localidade Les Bauxs no sul de França, onde foi descoberta em 1821. O termo é genérico, referindo-se a um minério ou a uma mistura de minerais ricos em óxidos de aluminio hidratados formada pela erosão de rochas ricas neste elemento, como a nefelina, feldespato, serpentina, argilas, etc. Durante a erosão, os silicatos são decompostos e os produtos de decomposição (sílica, cal e os carbonatos de sódio e potássio) são filtrados, deixando um resíduo rico em alumina, óxido de ferro e óxido de titânio. Nas regiões tropicais e sub-tropicais, onde o desgaste das rochas é mais intenso, existe a maior parte dos grandes depósitos de bauxite, sobretudo perto da superficie.
A maior parte das bauxites contém entre 40 % a 60 % de alumina, quer como gibsite quer como boehmite. Esta última encontra-se principalmente no Norte do Mediterrâneo, existindo vastos depósitos na Espanha, sul de França, Itália, ex-Jugoslávia, Áustria e Hungria ou mesmo na Grécia, garantindo a base da indústria europeia de alumínio. A gibsite encontra-se principalmente nas regiões tropicais
Ano da Publicação: | 2005 |
Fonte: | http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e01320.html |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |