Teoricamente, um óleo usado não perde as suas propriedades de lubrificante, mas, devido às alterações dos aditivos e ao aumento dos contaminantes, torna-se impróprio para a utilização para a qual estava destinado e, por isso, será considerado como óleo usado. Como é sabido, um óleo lubrificante durante o funcionamento do motor sofre aquecimentos que alteram as propriedades dos aditivos, mistura-se aos gases do combustível queimado, recolhe partículas metálicas por desgaste das partes em atrito e queima-se, produzindo o que vulgarmente se chama de carvão do motor.
Os vários processos de recuperação, tais como filtragem, separação de partículas metálicas ou de re-refinação, embora melhorem as suas características, de modo algum o fazem voltar ao estado inicial. Daí que a maior parte dos óleos recuperados se destinem à queima em vez da substituição do fuel-oil.