O uso da tecnologia de reatores a plasma térmico para destruição de resíduos industriais perigosos
classe I ainda é de pouca utilização no Brasil, apesar de ser a melhor solução sob o aspecto ambiental
pelos motivos seguintes: (1) não há combustão, portanto não há emissão de gases poluentes para a
atmosfera, (2) as altas temperaturas, de até 15.000
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C, obtidas pela tecnologia a arco de plasma,
permitem que o processo de pirólise ocorra sem combustão, levando à completa destruição das
substâncias tóxicas pelo rompimento de suas ligações químicas, convertendo-os em substâncias inertes
e, em muitos casos, úteis (reciclagem). Para atingir um custo operacional competitivo com as
tecnologias concorrentes como incineração, fornos de cimento e mesmo aterros sanitários classe I, é
preciso desenvolver modelos de sistemas com alta complexidade. O uso intensivo de energia elétrica e
as diversas características operacionais de fornos de reatores a arco de plasma implicam na
necessidade de um funcionamento praticamente non-stop. Eficientes políticas de estocagem de
resíduos, aliadas a logísticas de transporte e uma bem planejada operação do sistema de plasma
térmico podem levar à sinergia necessária a um ganho de escala, permitindo uma redução nos custos
operacionais. Apresentamos modelos interligados das três fases destacadas utilizando técnicas de
Controle Ótimo de sistemas dinâmicos complexos, de Programação Não Linear e de Pesquisa
Operacional.
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