Processos de Reciclagem do PVC

O PVC pode ser reciclado através dos três tipos de processos de reciclagem existentes:

Reciclagem mecânica: é a mais desenvolvida no Brasil. Os resíduos utilizados neste processo podem ter origem industrial (aparas e sobras de processo) ou pós-consumo. Após ser separado de outros plásticos e materiais, os resíduos de PVC devem ser moídos e em seguida lavados para retirar as impurezas que possam interferir no restante do processo. Após a secagem do material, este é submetido a equipamentos aquecidos que o transformarão em outros produtos finais, por exemplo, um tubo ou em grânulos que posteriormente também serão utilizados para a fabricação de produtos finais.

Reciclagem química: neste processo ocorre a conversão dos resíduos plásticos em matérias-primas petroquímicas básicas (retorno a origem). As experimentações, hoje, objetivam conhecer qual das várias técnicas disponíveis poderia ser suportada na execução comercial. São técnicas mais comuns na Europa e Japão.

Reciclagem energética: este processo consiste na recuperação da energia contida nos plásticos, através de incineradores, nos quais os resíduos são queimados a altas temperaturas. Os incineradores modernos, bem controlados, geram quantidades muito limitadas de gases que devem respeitar limites pré-estabelecidos nas legislações de controle. Essa operação de queima exige controles rigorosos, tais como as condições da combustão, nível de oxigênio, tempo de residência no forno, velocidade do resfriamento, etc. Este processo é utilizado na Europa, EUA e Ásia.

Paralelo a esses processos há a reciclagem por dissolução química através de solventes. Essa tecnologia é chamada Vinyloop® e foi criada pela Solvay (www.solvayindupa.com.br)

Ano da Publicação: 2009
Fonte: http://www.designpvc.org/index.php/processos-de-reciclagem.html
Autor: Rodrigo Imbelloni
Email do Autor: rodrigo@web-resol.org

Check Also

GUIA NACIONAL DE CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS

6ª EDIÇÃO, REVISTA, ATUALIZADA E AMPLIADA EDIÇÃO APROVADA PELA CÂMARA NACIONAL DE SUSTENTABILIDADE E PELA …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *