Nos tempos atuais, em que a água torna-se um bem cada vez mais caro, raro e alvo de campanhas governamentais para sua utilização racional, uma dica interessante: para produzir 1 litro de refrigerante e envasá-lo em garrafas recicláveis de PET, são utilizados 2 litros de água – inclusive aquela que será bebida. Os sistemas retornáveis gastam 6,5 litros de água para produzir o mesmo litro de refrigerante. A diferença está na água usada na lavagem da garrafa retornável. Água essa que não retorna jamais.
Como se isso não bastasse, a reciclagem de PET é das que mais cresce no Brasil, cerca de 18% ao ano, gerando trabalho, renda e um benefício ecológico ainda maior, pois para produzir a resina reciclada, o gasto com energia é quase 97% menor. Isso sem contar com o volume de material que deixa de ser indevidamente enterrado em aterros e lixões.
O consumidor pode facilmente colaborar com tudo isso: basta amassar a embalagem após o consumo, tampá-la novamente e descartá-la em contêineres de coleta seletiva, ou entregá-la a catadores, cooperativas ou entidades que as aceitem para posterior venda. Isso facilita a reciclagem do material e evita seu uso indevido. No site www.abipet.org.br é possível obter mais informações sobre a reciclagem das embalagens de PET e assistir vídeos demonstrativos do amassamento das garrafas, da própria reciclagem e da fabricação dessas embalagens.
E a reciclagem de PET tem prêmio: trata-se do Prêmio ECOPET, criado com o objetivo de estimular pessoas físicas ou jurídicas nacionais a desenvolver estudos, processos inovadores e novas utilizações para o PET reciclado. Instituído em 1999 e concedido anualmente pela ABIPET, sua quarta edição premiará novamente as boas idéias e iniciativas em prol da reciclagem de materiais. Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode participar.
Sobre o PET
O PET é uma resina termoplástica, um poliéster. É um tipo de plástico, não de embalagem. É um material atóxico e totalmente inerte. As características deste tipo de plástico proporcionam embalagens que se mostraram ideais para o mercado de bebidas. Por isso, mesmo com pouco mais de dez anos de mercado, as embalagens de PET conquistaram diversos segmentos e transformaram-se num sucesso, graças aos benefícios para o consumidor como moldabilidade – embalagens de vários tipos, tamanhos e formatos são possíveis, favorecendo a ergonomia; transparência – o conteúdo fica à mostra, atestando a pureza e a qualidade do produto; economia – a possibilidade de retampamento evita desperdício de produto; resistência – inquebrável, proporciona muita segurança, mesmo quando manipulada por crianças e evita desperdício de produtos no caso de acidentes e é ecologicamente correta – não agride o meio ambiente, sendo 100% reciclável.
A questão da reciclabilidade aumenta de importância quando observamos o benefício social que a atividade permite. As embalagens de PET, quando devidamente separadas, proporcionam para os trabalhadores o segundo melhor rendimento no comércio de sucata. A grande demanda pelo produto garante fácil comercialização. Somente os Associados da ABIPET consomem cerca de 80% da sucata de PET pós-consumo.
Sobre a ABIPET
A ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET) foi fundada em 1995 e congrega os fabricantes da resina PET, fabricantes de embalagens de PET e os Recicladores das embalagens pós-consumo.
Os Associados da ABIPET representam 90% da indústria brasileira do Setor. Comandada por executivos independentes, a entidade atende milhares de pessoas interessadas no negócio da reciclagem ou no mercado das embalagens. Com o suporte de tal representatividade, a associação atua dentro dos conceitos da Responsabilidade Social e Proteção Ambiental, assuntos que são conduzidos dentro de Comissões Temáticas especialmente criadas.
Através de programas de palestras, leva capacitação a catadores de materiais recicláveis, professores e educação ambiental a alu
Ano da Publicação: | 2004 |
Fonte: | www.reciclaveis .com.br |
Autor: | Rodrigo Imbelloni |
Email do Autor: | rodrigo@web-resol.org |