Segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, em 2008 o Brasil gerou 188.815 toneladas de resíduos sendo que desse montante 94.335,10 são de origem orgânica, correspondendo a 51,2% de todo o resíduo gerado no Brasil naquele ano.
A Lei 12.305 de 2010 em seu Art. 9° determina que somente poderão ser destinados à disposição final (aos aterros sanitários), os rejeitos, ou seja somente os resíduos que não podem ter um aproveitamento seja de que forma for. Para o caso dos resíduos orgânicos, existem basicamente três tratamentos possíveis e encontrados mais facilmente, a incineração, a compostagem e a biodigestão. Tecnologias como pirólise e outras mais exóticas não são encontradas facilmente, o que pode ser um indicativo de pouca eficiência ou mesmo baixa ou nenhuma viabilidade econômica.
Portanto, temos no Brasil mais de 50% de resíduos gerados que não podem ser destinados aos aterros sanitários. As centrais tecnológicas para o tratamento de resíduos orgânicos precisam ser construídas em todo território brasileiro e a demanda deve movimentar um mercado bilionário nos próximos.
Neste artigos vamos comentar algumas vantagens e desvantagens de cada um desses sistemas, levando em conta os aspecto técnicos, econômicos e sociais de cada um deles.