Como em muitos países, recentemente o Brasil tem visto um crescente aumento na produção e consumo de equipamentos eletro-eletrônicos, o que conseqüentemente produz uma grande quantidade de lixo eletrônico. Entretanto, há uma geral falta de informação sobre assuntos ambientais entre os sujeitos envolvidos com o ciclo do lixo eletrônico e pouca discussão sobre este tema. Algumas universidades estão promovendo ações entre os estudantes. Assim, este artigo tem por objetivo relatar as atividades do Programa de Extensão Museu da Computação da UEPG sobre o descarte consciente do lixo eletrônico e discutir a viabilidade do reuso de partes deste material em oficinas de robótica educativa de baixo custo a serem realizadas em escolas públicas. Embora haja muitos desafios, os resultados desta proposta apontam para um grande engajamento dos estudantes dos cursos de Bacharelado em Informática e Engenharia de Computação envolvidos na atividade de construção das oficinas. Além disso, foram desenvolvidos dois protótipos de artefatos robóticos a serem utilizados nas escolas a fim de complementar os conhecimentos sobre Matemática, Física, Biologia, Design e Artes (temas sugeridos pelos acadêmicos). Neste contexto, a proposta de realizar oficinas sobre robótica utilizando o lixo eletrônico é desafiadora. Os resultados preliminares mostram a necessidade de análises e discussões a fim de proporcionar aos alunos do ensino público atividades pedagógicas que incentivem o estudo, a pesquisa e a busca pelo conhecimento.
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