RSSS: revisitando as soluções adotadas no Brasil para tratamento e destino final

O presente artigo apresenta uma caracterização das alternativas tecnológicas mais empregadas no tratamento e destino final da parcela infectante de resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) no País, visando caracterizá-las quanto aos aspectos conceituais, aperacionais e financeiros, à luz da literatura existente sobe o tema, no sentido de verificar a adequação do emprego de tais tecnologias. A pesquisa utilizou como ferramenta metodológica auxiliar, o método Delphi, com a composição de um painel com 31 especialistas nacionais no assunto, que, a partir de rodadas sucessivas de consultas a respeito do tema tratado, norteraram o direcionamento a ser dado à caracterização das alternativas de tratamento. Esse procedimento a conduziu à escolha das valas sépticas, plasma térmico, incineração, esterilização em autoclave, desinfecção por gases e pirólise, como as alternativas de tratamento e disposição final de RSSS a serem estudadas. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que não há alternativa única de tratamento e sim composições adequadas a cada situação, de forma que o enfoque a ser dado ao tratamento e disposição final dos RSSS privilegie o emprego de tecnologias de menor custo de implantação e operação, e de mais fácil controle operacional, podendo até ser admitida uma menor garantia quanto à preservação ambiental, em favor da exeqüibilidade das soluções

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