Quem já não teve ao longo da vida, alguma coleção de figurinhas, moedas, selos, carrinhos, revistas, discos, souvenirs, corujas, bonecas, etc. guardando tudo com muito zelo e ciúme?.. Quem já não teve eventualmente seus momentos de reclusão, pensamentos profundos ou idéias revolucionárias?
Quem já não se aborreceu quando alguém muito bem intencionado arrumou a bagunça do seu quarto e jogou fora quinquilharias preciosas?
Quem já não foi radical na defesa de sua própria liberdade?
Até aí tudo bem. Mas quando este comportamento se transforma no estilo de vida prioritário, algo pode estar errado e talvez seja melhor verificar.
Idosos com Síndrome de Diógenes costumam ser muito mais um alvo dos comentários da vizinhança do que de programas de proteção social ou assistência à saúde. Se isso é um respeito à liberdade ou um real descaso social, caberá às reflexões expostas por alguns autores nos trabalhos que citamos ao final, e às conclusões dos leitores desta matéria.
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