WALL-E: SÓ RESTA LIXO NA TERRA

Quem pensa que responsabilidade ambiental é problema de gente grande se engana. Para provar que crianças e adolescentes também podem e devem ser os agentes de um futuro mais limpo e livre do desperdício, a Disney, em parceria com a Pixar, lançou Wall-E, recente longa-metragem de animação que conta a história de um solitário robozinho que vive para catar lixo.

Sucesso em todo o mundo, só no Brasil Wall-E teve mais de 1 milhão de espectadores enquanto esteve em cartaz e no último Natal ficou entre os 3 DVDs mais vendidos pela Disney. O filme, lançado nos cinemas em junho de 2008, retoma a discussão sobre o desperdício feito pelos seres humanos e a que futuro essa realidade pode nos levar.

Após ter assistido ao longa-metragem, alguns espectadores admitiram ter pensado seriamente na questão do lixo e do desperdício. A ambientalista Bianca Porphírio viu o filme duas vezes no cinema e comprou o DVD.

– Fiquei triste depois de ver o filme pela primeira vez, não sei se por ser bióloga ou não. Wall-E conta o que já sabemos a respeito do lixo. O mundo pode se destruir por não cuidarmos dele. Recebemos tantos avisos de que tudo está mudando no planeta mas nada acontece, porque nós não mudamos. – explica a bióloga.

O filme também atingiu em cheio as crianças. A pequena Luisa Garbin, de quatro anos, entendeu exatamente a mensagem que o solitário robozinho tentou passar.“Tinha muito lixo e ele tirava tudo. Ele arrumava, porque ‘tava sujo”, conta Luisa, que garante saber que lugar de lixo é na lixeira.

Outra novidade foi a embalagem do DVD feita apenas com matéria reciclada. Segundo a assessoria de imprensa da Disney, este foi um teste e existe o interesse de que este tipo de embalagem seja adotada no futuro em outros DVDs.

Sinopse do filme:
Em 2700, a Terra já é um planeta soterrado pelo lixo e os humanos já não vivem mais em sua superfície. A única empresa restante no planeta reservou pequenas máquinas para realizarem o eterno trabalho de tentar recolher e transformar todo o lixo que sobrou no mundo para que, um dia, pessoas possam voltar a habitá-lo. Wall-E, acrônimo para Waste Allocation Load Lifters – Earth Class (em português, Localizador e Coletor de Lixo Classe Terrestre), é o nome dado a essas pequenas máquinas. No entanto, devido à alta quantidade de detritos, nem os robôs sobrevivem às condições precárias do planeta e apenas um exemplar permanece realizando seu trabalho, por longos 700 anos. Abandonado e confinado, o Wall-E restante começa a criar consciência durante seu período na Terra, percebida, por exemplo, pela pequena coleção de objetos pessoais que começa a montar: um cubo mágico, um aparelho de VHS, uma fita de seu filme favorito e muitos outros “lixos”.

Ano da Publicação: 2010
Fonte: http://www.meulixo.rj.gov.br/conteudo/planeta6.asp
Autor: Rodrigo Imbelloni
Email do Autor: rodrigo@web-resol.org

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