Trabalhos Técnicos

GESTÃO DO LIXO: UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DE GARANHUNS – PERNAMBUCO

Este trabalho foi conduzido com os objetivos de colaborar para a melhoria da qualidade de vida do povo de Garanhuns; promover, por meio de ensino formal a conscientização sobre a questão do lixo na área urbana; (c) utilizar a temática lixo em sala de aula dos diferentes componentes curriculares; (d) organizar campanhas comunitárias de redução, reciclagem e reutilização de lixo; (e) difundir a idéia sustentável de que o lixo é fonte de renda e economia da natureza; f) Separar os materiais cujo destino é o lixo e reaproveitá-los em aulas de ciências, artes dentre outras, visando melhorar as relações entre sociedade e ambiente. O período de vivência teve duração de 180 dias (maio/2007 a outubro/2007), dividido em quatro momentos: I – Estudo dos estabelecimentos de ensino objeto de estudo; II – visita in loco aos estabelecimentos de ensino; III – Vivência em sala de aula e IV – elaboração e divulgação de jornais, folder e cartilha informativa. O projeto gestão do lixo uma experiência de educação ambiental trouxe resultados satisfatórios atendendo a todas as expectativas. As cartilhas e jornais elaborados contribuíram para a formação de um cidadão consciente e critico dos problemas causados pela má gestão do lixo.

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Assunto: Educação Ambiental, Português, Trabalhos Técnicos
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Lixo: o que mais cresce no mundo

O lixo e o meio ambiente

Você já se perguntou como a nossa sociedade se formou e porque ela funciona dessa forma? Por que as pessoas trabalham o dia inteiro e tem horário para tudo? Por que tanta pressa?

Vivemos bombardeados por novidades tecnológicas: sistemas de comunicação cada vez mais rápidos, computadores velocíssimos, eletrodomésticos inteligentes, descoberta da cura para muitas doenças, entre outras. A ciência nos surpreende com inventos e descobertas quase diariamente.
No entanto, o avanço tecnológico e a riqueza representam apenas um lado do mundo moderno. Sabemos que a miséria é muito grande, que os recursos naturais, como a água potável, podem se esgotar, que várias espécies de animais estão ameaçadas de extinção pela ação predatória do ser humano, que as mercadorias estão cada vez mais descartáveis (ARARIBÁ, 2007).

Na tentativa de amenizar os impactos ambientais causados pela ação antrópica na natureza, cientistas e ambientalistas vêm propondo o chamado desenvolvimento sustentável, ou seja, uma ação mais consciente e responsável do ser humano no planeta.
Com esse objetivo, é que governos e sociedades de todo o mundo devem esforçar-se para obter os recursos naturais da terra sem desgastá-la ou poluí-la demais, combatendo o desperdício, a reciclagem de materiais aproveitáveis e o uso de fontes alternativas de energia, garantindo que as gerações futuras também possam desfrutar de seus benefícios.
Cada pessoa gera, durante toda a vida, uma montanha de lixo… “Apesar de produzir essa quantidade de resíduos, a maioria das pessoas acha que basta colocar o lixo na porta de casa e os problemas estão resolvidos. Grande engano, os problemas estão só começando” (ABREU, 2001). Para todo lixo produzido na cidade faz-se necessário uma disposição final adequada.

Dados do IBGE de 2000 mostram que cerca de 59% das quase 150.000 toneladas de lixo coletado no Brasil todos os dias são depositados em lixões a céu aberto. Nesses locais, o líquido gerado na decomposição do lixo – chorume – penetra no solo, contaminando as águas subterrâneas e os rios; os gases produzidos com o tempo provocam explosões e fogo, e em alguns casos vítimas fatais. O mau cheiro é sentido de longe e os restos de alimentos no lixo atraem ratos, moscas, baratas e gente… gente pobre, que não encontrou outra forma para sobreviver. Essas pessoas – adultos, jovens e crianças – catam materiais para vender e se alimentam ali mesmo de restos de comida estragada, lidam com cacos de vidro, ferros retorcidos, resíduos, resíduos químicos tóxicos, e estão expostas a acidentes e doenças (ABREU, p.11, 2001).

O lixo e o desperdício

Do ponto da degradação do meio ambiente, a quantidade de lixo gerado representa mais do que poluição. Segundo Abreu (2001) lixo significa também muito desperdício de recursos naturais e energéticos para produzir “bens” de consumo. Somos invadidos a todo o momento pelo o desejo de consumir mais e mais supérfluos que foram transformados em necessidades pela mídia, e que, rapidamente viram lixo. As embalagens, inicialmente destinadas à proteção dos produtos, adquiriram um novo papel ao estimularem o consumo ( a embalagem “valoriza” o produto), e os descartáveis ocupam o lugar dos bens duráveis e retornáveis. O resultado é um planeta com menos recursos naturais e com mais lixo, que além da quantidade, aumenta em variedade, contendo materiais cada vez mais estranhos ao ambiente natural. Depositados nas calçadas das cidades brasileiras ou nos lixões, esses materiais são coletados e comercializados diariamente pelos catadores – homens, mulheres e crianças – que, assim, contribuem para amenizar os efeitos negativos do nosso desperdício, diminuindo o consumo de recursos naturais e reduzindo os impactos da poluição ambiental que o lixo provoca.
Nos últimos anos, porém, com o uso crescente de embalagens descartáveis, uma série diversificada de produtos encontrados no lixo, tais como objetos de plástico e latas de alumínio, passou a ser aproveitada comercialmente, com a implantação de programas de reciclagem (RODRIGUES, 2003).
No Brasil essa é uma atividade recente, e somente agora as pessoas estão se conscientizando dos seus benefícios.
A reciclagem dos resíduos sólidos assume, pois um papel fundamental na preservação ambiental. Além de reduzir a extração de recursos naturais, ela devolve para a terra uma parte de seus produtos e reduz o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Esse processo traz benefícios para a sociedade, para a economia do país e para a natureza.
Apesar do importante papel que a reciclagem assume nos dias atuais, é fundamental que haja uma preocupação por parte da população em gerar menor quantidade de lixo. Para tanto, é necessário evitar desperdício no dia-a-dia e reutilizar ao máximo, objetos e embalagens descartáveis.
Todos nós podemos contribuir, e muito, para minimizar o problema do lixo. Quer saber como? Aqui vão algumas sugestões:
• Só jogue fora o que realmente não puder ser usado por ninguém.
• Faça circular materiais que possam servir para outras pessoas (roupas, móveis, aparelhos domésticos, livros, brinquedos, etc.)
• Reutilize embalagens para outras funções, como potes para condimentos, porta trecos, e tudo que a criatividade sugerir.
• Apóie as atividades de recuperação e conservação dos objetos.
• Utilize papel dos dois lados.
• Prefira as embalagens reutilizáveis e/ou recicláveis.
• Compre produtos reciclados, pois eles ajudam a reduzir o lixo.
• Nunca jogue lixo nas ruas e em locais públicos; lugar de lixo é na lixeira.
Atos simples, pequenos ajustes no cotidiano, que, multiplicados, fazem toda a diferença.

Conclusão

No mundo moderno, a produção de lixo aumentou numa escala considerável, causando graves problemas ao ambiente e á saúde pública. Todas as etapas desse processo, que engloba desde a formação do lixo até sua destinação final, exigem soluções conjuntas entre os governos e a sociedade.

Resíduos Sólidos: um desafio para a humanidade hoje e sempre!

Referências:

ABREU, Maria de Fátima. Do lixo à cidadania: estratégias para a ação. Brasília: Caixa, 2001.
ANDRADE, Tânia; JERÔNIMO Valdith. Meio ambiente: lixo e Educação ambiental. João Pessoa: Editora Grafset, 2004.
ARARIBÁ, Projeto. História – ensino fundamental. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2007.
MACHADO, Nilson José; CASADEI, Silmara Rascalha. Seis razões para diminuir o lixo no mundo. São Paulo: Escrituras Editora, 2007.
MATTOS, Neide Simões de; GRANATO, Suzana Facchini. Lixo: problema nosso de cada dia: cidadania, reciclagem e uso sustentável. São Paulo: Saraiva, 2004.
RODRIGUES, Francisco Luiz; CAVINATTO, Vilma Maria. Lixo – De onde vem? Para onde vai? 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003.
TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável. Editora Globo.

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Educação Ambiental e Reciclagem de Lixo: Exercício de Cidadania

O trabalho de educação ambiental que o Instituto Dom Fernando, ligado a Universidade
Católica de Goiás, desenvolve com uma parcela da população goianiense, residente nas
margens do Rio Meia Ponte tem como objetivos: a) promover atividades de educação
ambiental na comunidade; b) fomentar renda a partir da reciclagem do lixo; c) fomentar a
separação do lixo, coletar o lixo separado e o reciclar; d) desenvolver oficinas pedagógicas
com o tema da educação ambiental para crianças. O desenvolvimento das atividades resultou
na Cooperativa de Reciclagem de Lixo, fundada em 1998, seu trabalho fundamenta-se na
coleta de lixo na comunidade e sua transformação, o processamento do papel em telha; do
plástico em grânulo e do lixo orgânico em húmus. O Instituto Dom Fernando e Cooprec
realizam o trabalho de educação ambiental que no ano de 2003, atingiu 1.029 residências
visitadas, 1.507 atendimentos em oficinas, e a visita de 2.729 pessoas à cooperativa. A
necessidade de reciclar o lixo e a geração de renda atinge dois aspectos de estrangulamento
social, quais sejam, a questão do lixo urbano e do desemprego. A inserção deste trabalho na
extensão universitária, articulada com estágio e pesquisas, propõe uma formação universitária
que privilegia as necessidades proeminentes da sociedade goiana.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO LIXO DOMÉSTICO E CONSEQUENTES PRAGAS URBANAS

Em detrimento de toda tecnologia desenvolvida, a sociedade amplia desordenadamente a área de expansão urbana, reduzindo a biodiversidade ao interagir em condições essenciais de água, alimento e abrigo para sobrevivência da fauna em seu habitat natural, gerando uma situação de sinantropia, denominando-se pragas urbanas, que se desenvolvem através do lixo doméstico. O crescimento acelerado das metrópoles fez com que áreas disponíveis para alocar o lixo se tornassem escassas, dando-lhe fins inadequados, e desta forma, aumentando a poluição do solo, das águas e conseqüente aparecimento das pragas urbanas. Neste contexto, a educação ambiental se insere nas respostas aos problemas gerados pelo acúmulo de lixo doméstico, iniciando um processo de sensibilização, mudança de atitude e participação da população dentro de uma abordagem interdisciplinar, através de discussões em salas de aula, debatendo os problemas conflitantes ao invés de ignorá-los. O objetivo deste trabalho foi promover práticas interdisciplinares, a respeito da reciclagem do lixo doméstico e as pragas urbanas, em conseqüência do acúmulo de lixo, como instrumento educacional no desenvolvimento da percepção do educando através da interação fauna-homem, envolvendo as experiências pessoais dos alunos, construindo com os conhecimentos no processo ensino-aprendizagem.

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Educação ambiental como ferramenta para o manejo de lixo

A Educação Ambiental pode ser identificada como um instrumento de revisão dos conceitos predominantes sobre o mundo e vida em sociedade, conduzindo o ser humano e a coletividade nas construções de novos valores sociais, na aquisição de conhecimentos, atitudes, competências e habilidades para a conquista ao direito de um ambiente ecologicamente equilibrado. O aumento dos resíduos tem levado as várias consequências negativas.

O objetivo deste trabalho foi de sensibilizar a comunidade do bairro CPA 2, sobre a cultura de preservação e conservação do meio ambiente de forma que possam atuar como agente de transformação, para a melhoria da qualidade ambiental da região onde vivem. Através de oficinas, trabalhou-se com o manejo do lixo e as suas etapas: como a redução e geração do lixo, a sua separação na fonte, a reutilização e a reciclagem, noções de compostagem, a utilização de compostos orgânicos como fertilizante e a disposição final do lixo em aterros sanitário.

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Cuidar do lixo que produzimos é um dos primeiros passos para um mundo mais verde

Até algum tempo atrás, falar de lixo era algo que parecia estranho, sem cabimento e fora de contexto no nosso dia a dia. Lixo, aquela coisa que sobra, você junta em um saco plástico e manda embora no caminhão do serviço público de coleta. E depois que o lixo saiu da sua casa, não é mais problema seu e em breve ele estará em um canto bem longe, sem te incomodar. E falar sobre lixo aliado à cidadania? Mais estranho ainda. De que forma, algo considerado com sujo e que era desprezado poderia contribuir para que você se tornasse um ser humano melhor e mais consciente?

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSCIENTIZAÇÃO DA SOCIEDADE NO TRATAMENTO DO LIXO

A medida, em que a sociedade avança economicamente, também há mais uso de
materiais descartáveis e aumenta a geração de lixo, nas suas mais diversas
modalidades, e com o tratamento inadequado, surgem problemas ambientais,
doenças e gastos maiores na sociedade, tentando corrigir algo problemas causados
pelo lixo. No presente trabalho pretende-se apresentar um estudo sobre o lixo seu
tratamento e processos de reciclagem do lixo bem como a necessidade da educação
ambiental. Reutilização e reciclagem geram empregos, diminuem os custos com
matérias primas energia. Assim, cuidar do lixo é uma tarefa inerente da cidadania,
na busca de uma sociedade melhor, de um meio ambiente preservado e de
qualidade de vida para todos.
O ensino de Educação Ambiental é importante na conscientização e formação de
pessoas que pratiquem regularmente a reciclagem, o reuso de materiais e o
tratamento correto de resíduos sólidos das diversas categorias, mas de acordo com
o melhor processamento para as mesmas.

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Educação ambiental aplicada aos resíduos sólidos na cidade de Olinda, Pernambuco – um estudo de caso

A educação ambiental é o principal instrumento de transformação, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma consciência crítica em relação ao meio ambiente, gerando comprometimento e responsabilidade da população nas ações de saneamento e saúde. Tem sido utilizada como instrumento para resolver os problemas associados aos resíduos sólidos, desde a
geração, coleta, transporte até a disposição no destino final. Foi implementado um Centro de Educação Ambiental em Bonsucesso, Olinda – PE, cuja finalidade é desenvolver atividades de educação ambiental voltadas para a problemática dos resíduos
sólidos nesse Município. Em 2004, o Centro Educacional do Bonsucesso recebeu 120 visitantes entre alunos, professores
e participantes de instituições. A quantidade de resíduos sólidos recebidos na composteira e gerados pela comunidade do
Rosário, que tem aproximadamente 1500 habitantes, foi de 500 kg por dia. Esse material foi encaminhado para o Centro de
Educação Ambiental; 60 % dos resíduos foram compostados; 15 %, tratados como rejeito, seguindo para o aterro, e finalmente, 25 % reciclados. Utilizando-se como exemplo o Centro Educacional do Bonsucesso, pretende-se, neste trabalho, ressaltar
a problemática dos resíduos sólidos e a degradação da natureza, enfatizando a importância da reciclagem de resíduos, através
da coleta seletiva, mostrando seus benefícios ao meio ambiente e à comunidade.

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