A existência de lixões inativos em Fortaleza (CE) aumenta os problemas ambientais e os riscos à saúde das comunidades. Na capital cearense, pode-se afirmar que atualmente é desconhecido o histórico das áreas que, durante anos, serviram de depósitos de resíduos (ou simplesmente lixões inativos). Este trabalho buscou realizar um levantamento histórico acerca dos lixões inativos de Fortaleza (CE), analisando os possíveis impactos que eles representam sobre o ambiente e a saúde das comunidades, especialmente as que residem em suas proximidades. Foram considerados, no levantamento dos impactos, os seguintes critérios: 1) a proximidade dos lixões de corpos de água superficiais; 2) a existência ou não de coleta e tratamento de biogás e chorume; 3) a proximidade de residências; 4) a existência ou não de delimitação da área (por cercas, muros etc.); 5) a existência de mantas de impermeabilização; 6) a situação atual em termos de remediação. Fez-se uso também de imagens de satélite e realizaram-se visitas in loco. Além desses procedimentos, algumas informações foram obtidas pela realização de revisão bibliográfica e de entrevistas. Somente em Fortaleza, cinco grandes lixões encontram-se inativos e, segundo esta avaliação, apresentam variados impactos sobre a saúde da população e o ambiente quando considerados os parâmetros analisados.
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