Quantificação dos resíduos potencialmente infectantes presentes nos resíduos sólidos urbanos da regional sul de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

O desenvolvimento tecnológico moderno, so- mado ao crescimento desordenado das cida- des, fazem com que a geração de resíduos sóli- dos urbanos em uma comunidade, entre eles os domiciliares, aumente em volume e variedade.
Lynch & Jackson 1 relataram que microrga- nismos potencialmente infectantes são sempre encontrados em substâncias do corpo huma- no, tais como em fezes, aerossóis, secreções de ferida e, algumas vezes, no sangue, urina e em outros fluidos corpóreos. Resíduos domicilia- res contêm fezes, sangue, exsudatos ou secre- ções em papel e absorventes higiênicos, pre- servativos masculinos, curativos, além de agu- lhas de pacientes diabéticos dependentes de insulina, e de drogas injetáveis.
De acordo com Ferreira & Anjos 2, os cata- dores, ao remexerem os resíduos vazados à pro- cura de materiais que possam ser comerciali- zados ou servir de alimento, estão expostos a todos os tipos de contaminação presentes na- quele meio. Os catadores, além de colocarem em risco sua própria saúde, servem de vetores para a propagação de doenças contraídas no contato com esses resíduos.
Apesar de ser uma informação importante, não foi encontrado registro de trabalhos inter- nacionais sobre a fração de resíduos potencial- mente infectantes presentes nos resíduos domiciliares.
No Brasil, os resultados das análises micro- biológicas em amostras de resíduos de serviços de saúde e domiciliar na pesquisa de Ferreira 3, apontam para uma razoável semelhança entre eles, a ponto de permitir colocá-los, do ponto de vista gerencial, numa mesma categoria de risco.

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